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Facebook apoia projeto de soluções para pequenos agricultores

As agtechs, como são conhecidas essas startups do agro, foram selecionadas para receber investimentos, remodelar os seus negócios e atrais mais investidores. O projeto é da Meta e da Baita Aceleradora, uma empresa do parque tecnológico da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Os valores do investimento não foram divulgados.

Fintech foi uma das startups escolhidas, a empresa cria soluções mais fáceis para o agricultor obter crédito, e agtechs que atuam em setores como cultivos hidropônicos, pecuária leiteira, comercio de grãos e de insumos pecuários, piscultura e carnicicultura, que é o cultivo de camarões.

O Campo Digital se destaca por ter sido o primeiro programa de aceleração de startups com soluções para a agricultura na América Latina que recebeu investimentos da Meta.

Membros da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Embrapa Agricultura Digital, da Inova Unicamp, da Unifei e do Instituto de Pesquisas Eldorado também participaram da avaliação dos projetos, que levou em questão as propostas para a solução gargalos enfrentados pelos agricultores, com foco em melhorar a produtividade, eficiência e sustentabilidade no campo.

As startups escolhidas, agora, passarão os próximos quatro meses participando de sessões de mentoria conduzidas pela Meta e pela Baita, com orientações para definir objetivos e avaliar o modelo de negócio, palestras, workshops e networking com investidores, hubs e profissionais do agronegócio.

Todas as startups que passarão no programa de capacitação técnico de especialistas da Esalqtec, que é a incubadora de empresas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq), da Universidade Federal de Itaujubá, do Instituto de Pesquisa Eldorado e da Unicamp, reconhecidas pela formação de profissionais e desenvolvimento de tecnologia para o agronegócio.

As statups que foram classificados para receber o investimento são a AgroForte (fintech), de São Paulo, a Fuga pras Colinas, de Tapiraí (SP), que ensina agricultores a acessarem internet de boa qualidade, a Autoponia, de Itajubá (MG), startup que digitaliza o cultivo hidropônico. Nesse setor, também foi selecionada a Fazu Rede de Fazendas Urbanas, de São Paulo, que instala fazendas hidropônicas em locais sem prévio uso dentro de cidades, para encurtar o tempo entre a produção e os centros consumidores.

Na lista, ainda estão a Fazenda Cheia, de Florianópolis (SC), startup que desenvolveu tecnologia para acelerar a produtividade em rebanhos de médios e pequenos criadores de gado, a Agrity, de Nova Mutum (MS), que criou uma plataforma para conectar compradores e vendedores de grãos online. De Piracicaba (SP), entraram a IDGeo, que oferece soluções para o produtor gerir sua propriedade de forma remota, e a Aquabit, sediada em Cascavel (PR), que criou uma plataforma inteligente para a produção de peixes e camarões.

Do sul do país, as selecionadas foram a Bia Technology, uma empresa que ajuda os produtores de leite a identificar em oito segundos a mastite bovina com uma raquete digital, e a Central do Boi, que criou um ecossistema online para facilitar a comercialização de gado e insumos para a pecuária de corte.

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