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Comitiva da embaixada de Israel visita o DAIA

Diplomatas da embaixada israelense no Brasil foram recebidos pela direção da CODEGO Anápolis, na última sexta-feira (02/7). Um dos objetivos da visita foi mostrar aos membros da embaixada o potencial das indústrias instaladas no Distrito Agroindustrial de Anápolis e conhecer aspectos da tecnologia israelense em vários segmentos, principalmente na gestão de água feita em Israel.

Participaram do encontro David Atar, Encarregado de negócios da embaixada de Israel, que chefiou a delegação; Shani Rabinovich, chefe de Diplomacia Pública), Ari Fischer, assessor de agronegócios e Água da embaixada, Maria Alessandra, membro da Associação dos ex-bolsistas do Estado de Israel; o deputado federal João Campos, o deputado estadual Cairo Salim, Marlon Caiado, diretor da Codego Anápolis; Carlos Vitor, engenheiro de produção da Codego e Rebeca Romero, assessora de relações públicas da Codego Anápolis e Wagib Nassim Neto, coordenador de Novos Negócios da GeoLab.

A visita da comitiva da embaixada de Israel foi de extrema importância. Quero agradecer ao presidente da Codego, Renato Castro por sempre nos incentivar a abrir as portas para inovar e melhorar nossos serviços na Companhia. A tecnologia de Israel é exemplo para o mundo todo e isso nos inspira a evoluirmos cada vez mais. Precisamos andar com quem já está caminhando lá na frente. O equilíbrio e o futuro dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Mantendo essas relações diplomáticas e construtivas, vamos avançar num dos assuntos de maior debate em nosso município: a água” disse Marlon Caiado.

Referência em gestão hídrica
Educação, tecnologia e política. Esses são os pilares do desenvolvimento hídrico notável atingido por Israel. No país nenhuma gota de água é desperdiçada. Esses pilares propagaram a cultura do uso consciente de água. A qualidade da água tratada de Israel é tão grande que a população consome água da torneira, o que consequentemente torna o uso da água mineral consideravelmente baixo no país. Israel já enfrentou anos consecutivos de escassez de água, e com isso tornou-se um grande exemplo global. Vale ressaltar que a escassez de água já é uma realidade em diversos pontos do planeta, no entanto, o país se destaca como o país com melhor exemplo existente de reaproveitamento da água em todo o mundo.

Para se ter uma ideia, o reuso de água se tornou política nacional de Israel em 1955. O país reaproveita 75% dos seus efluentes na agricultura, e o governo impôs racionamento aos fazendeiros. Tal preocupação se justifica: a ONU estima que 70% da água usada em todo o mundo é destinada à agricultura. Israel só consegue ter plantações no deserto graças ao sistema de irrigação por gotejamento, que utiliza menos de 5% da quantidade de água necessária pelo sistema mais aplicado no resto do mundo, o de aspersão.

Previsões da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a água potável deverá diminuir em 60% durante este século. Ainda que na Declaração Universal da Água conste, no primeiro artigo, que a água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável por ela, esta ideia ainda não é uma realidade a nível global, o que inclui o Brasil. O país abriga 13% de toda a água potável do mundo, mas é também um dos que mais abrigam o desperdício. A grande ressalva é que tudo isso está mais nas mãos do homem do que na tecnologia: o consumo consciente em Israel é um exemplo de que adotar soluções eficazes de preservação do recurso é possível em maiores proporções.

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