Documentário “Cicatrizes do Cerrado, Sementes de Esperança” é selecionado para congresso internacional na Espanha
Redação Diário da Manhã
Publicado em 16 de junho de 2025 às 11:00 | Atualizado há 2 diasPor: Tatiana Carilly
Produção difunde e valoriza o Cerrado com o apoio da UniAraguaia e do Instituto Altair Sales
Enquanto o Cerrado brasileiro segue sendo um dos ambientes naturais mais ameaçados do país, instituições como a UniAraguaia e o Instituto Altair Sales se destacam pelo apoio essencial à produção científica e artística que busca valorizar, preservar e dar visibilidade a essa rica e única paisagem. Um exemplo desse compromisso é o documentário “Cicatrizes do Cerrado, Sementes de Esperança”, de Lionizia Goyá que acaba de ser aprovado pelo Comitê Científico para o VIII Congresso Internacional de História, Arte e Literatura no Cinema, em Salamanca, na Espanha.
Produzido com o apoio da UniAraguaia e do Instituto Altair Sales, o minidocumentário é fruto do trabalho da artista e pesquisadora Lionizia Goyá, natural de Caçu (GO) e Mestranda em Ambiente e Sociedade pela Universidade Estadual de Goiás (UEG – Campus Sudoeste, Quirinópolis-GO). Sob Orientação da Profa Dra. Isa Lucia de Morais com apoio Capes. Unindo arte, ciência e educação ambiental, a obra sensibiliza o público para os impactos da degradação e, ao mesmo tempo, celebra a resistência da vida que brota no Cerrado — e o esforço de quem luta para protegê-lo.
“Essas instituições são as pontes que ligam o rigor acadêmico à transformação social”, afirma Lionizia Goyá. “Elas são o elo que transforma ciência em ação, informação em consciência, e cidadãos em agentes de mudança.”
A participação em um congresso internacional reforça o alcance dessa iniciativa e o papel estratégico de instituições como a UniAraguaia, por meio de sua Sala Verde, do Instituto Altair Sales, que atua diretamente na conservação da bacia do Araguaia e a UEG Campus Sudoeste com o Mestrado em Ambiente e Sociedade. Juntas, elas ampliam o impacto de projetos que nascem em território goiano, mas que dialogam com desafios e soluções em escala global.
“O minidocumentário toca o coração antes de falar com a mente”, diz Lionizia Goyá. “Mostramos as cicatrizes, mas também as sementes de esperança — a beleza que insiste em brotar e o trabalho das pessoas que se dedicam ao cuidado com o Cerrado.”
Além do Slideshow, parte da mesa de Comunicação, Lionizia Goyá apresentará em Salamanca seu livro infantojuvenil Leila Bella do Arco-da-Velha, da Assis Editora. A obra que convida crianças a se encantarem com o Cerrado desde cedo, usando a linguagem da poesia e da fantasia. Segundo ela, a educação ambiental precisa começar pelo afeto — e é nele que mora a verdadeira esperança.
O reconhecimento internacional de Cicatrizes do Cerrado, Sementes de Esperança reafirma o poder das parcerias entre ciência, arte e instituições comprometidas com o futuro. Mais do que uma conquista individual, trata-se de um passo coletivo em defesa de um Brasil mais consciente, sensível e sustentável.