![Imagem ilustrativa da imagem 14 pessoas são resgatadas de trabalho análogo à escravidão](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/Artigo-Destaque_00125422_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2FArtigo-Destaque_00125422_00.jpg%3Fxid%3D583883%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721314333&xid=583883)
Pelo menos 14 trabalhadores que se encontravam em condições análogas à escravidão em uma fazenda de café localizada em Carmo do Rio Claro (MG), foram resgatados pela Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais, na terça-feira, 4. A ação, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), contou também com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O grupo, composto por mulheres e homens que eram das cidades de Tanhaçu e Aracatu, na Bahia, trabalhavam na colheita de café na região há mais de um mês. As autoridades notificaram o empregador responsável pela fazenda, determinando que ele regularize os vínculos trabalhistas dos 14 trabalhadores resgatados.
Essa regularização implica na admissão formal dos trabalhadores e na encerramento imediato dos contratos de trabalho precários. Os trabalhadores foram indenizados com um montante total de R$ 123.176,99, como compensação pelos danos sofridos.
Dado que não houve evidências comprovando a participação do empregador no deslocamento dos trabalhadores até Minas Gerais, não foi imposto qualquer requisito de ressarcimento para retorno deles à Bahia. É agora de responsabilidade dos trabalhadores decidir se desejam permanecer no local ou se retornam ao seu estado de origem.