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Líder religioso é suspeito de abusar sexualmente de jovens da igreja, no DF

Homem suspeito de abusar sexualmente de jovens de um grupo católico de uma igreja no Gama, região do Distrito Federal, se aproveitava do conhecimento religioso e de encontros para agir. Segundo as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), muitos ataques aconteciam enquanto as vítimas dormiam.

A polícia recebeu a denúncia de 12 jovens entre 14 e 21 anos e considerou o testemunho de 11 deles. A equipe da 20ª DP (Gama) conversou com cerca de 30 pessoas no total, o que fez Elithon Carlito Silva Pereira, de 30 anos, ser indiciado por dois estupros qualificados.

Os crimes iniciaram em 2017. De acordo com o delegado Renato Martins, os jovens acreditavam muito no homem, pois tinha curso de filosofia e teologia. A PCDF explicou que o rapaz pregava que Jesus Cristo era homossexual e dava significado religioso para assuntos sexuais que tinha com os jovens do grupo da igreja.

O suspeito usava o conhecimento sobre a religião e atuava em um momento de vulnerabilidade dos jovens. Ele trabalhava como líder de liturgia da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, no Gama e planejava cursos individuais de orientação religiosa somente para os garotos.

Segundo o delegado, Tom (como era conhecido), aguardava os rapazes dormirem, depois se deitava na cama em que eles estavam, se masturbava e tocava os órgãos sexuais das vítimas. “Ele consumou o estupro contra dois adolescentes de 14 anos”, informou o delegado.

Suspeito de abusar dos jovens da igreja

As vítimas tiveram relatos semelhantes sobre as informações dadas aos policiais. O perfil do autor foi idealizado como um homem preparado, detalhista e minucioso. O delegado informou que os encontros eram chamados de "reunião dos cuecas", pois só garotos participavam.

Elithon teve encontro com a polícia, mas exerceu o direito constitucional de se manter em silêncio. A corporação pediu a prisão preventiva do autor, mas a Justiça indeferiu e ele responderá em liberdade.

A liderança da Igreja Católica na capital informou, em nota, que a congregação e o padre não têm relações com os crimes. Após ter tomado conhecimento das denúncias, o Ministério Vida e Luz, do qual Tom fazia parte, informou que o suspeito está desligado de todas as atividades religiosas.

*Com informações do Metrópoles

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