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Marcelo Crivella é preso em Operação conjunta do MPRJ e PCRJ

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso em sua residência na manhã desta terça-feira (22) em uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), além do prefeito, o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes também foram presos.

Segundo as informações divulgadas pelo portal de notícias G1, o ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da operação, mas o mesmo não foi encontrado em sua casa. O periódico indica que a ação é um do desdobramento da Operação Hades, que investiga um QG da Propina na Prefeitura do Rio.

O MPRJ começou a investigar o suposto QG, após a delação do doleiro Sergio Mizrahy, que confirmou a lavagem de dinheiro. Tanto que os investigadores passaram a chamar de organização criminosa que atuava dentro da prefeitura.

Delação de doleiro culminou para prisão de Marcelo Crivella e do empresário Rafael Alves

De acordo com a delação do doleiro, o chefe da organização é o empresário Rafael Alves, que não possuía nenhum cargo na prefeitura, mas tinha expediente na Cidade das Artes, em uma sala ao lado do irmão Marcelo Alves que presidiu a Riotur.

Segundo a publicação, Rafael chegou a trocar algumas mensagens com o irmão, e que tinha a "caneta" não mão para dar ordens na prefeitura do Rio, na qual ele determinava quais as empresas iriam fechar os contratos com a prefeitura e assim conseguir cobrar uma propina e extorquir empresários interessados em fechar acordos com a prefeitura.

As investigações mostram que empresas interessadas em fazer negócio com a prefeitura, tinham interesse em fechar contratos ou algum valor para receber da prefeitura e fariam o repasse dos cheques a Rafael Alves, irmão do até então presidente da Riotur Marcelo Alves. Rafael por sua vez iria facilitar a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas das empresas interessadas.

Ligação de Crivella para Rafael durante primeira fase da Operação foi interceptada por delegado

O portal mostra que na primeira fase da ação, um delegado responsável atende uma ligação que supostamente seria do prefeito Marcelo Crivella, para o celular do empresário Rafael Alves. No relatório, o investigador indica que o número que apareceu na tela do aparelho estava salvo como Prefeito Crivella Novo 2.

Na ocasião o investigador atendeu a ligação e identificou a voz como sendo do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e que o mesmo questiona ao empresário "Bom dia Rafael, está tendo uma busca e apreensão na Riotur, você está sabendo?".

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