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Caso Henry: Monique prometeu silêncio sobre agressão, diz babá

Em mensagens recuperadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no celular da babá Thayna de Oliveira Ferreira, que consta no inquérito onde apura a morte de Henry Borel Medeiros, na madrugada do dia 8 de março, mostram que a professora Monique Medeiros da Costa e Silva planejou se separar do namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, três dias antes do óbito.

Na última segunda-feira (3), Monique e Jairinho foram indiciados pelo homicídio duplamente qualificado.

Através de mensagens, em conversa com o pai, a babá disse que Monique, logo após ser agredida pelo o parlamentar, arrumou as malas para ele deixar o imóvel dentro da condição de que Jairinho continuasse pagando as coisas dela, senão iria ''f... ele''.

Nas mensagens, que teve inicio às 20h22 e terminado em nove minutos depois, a babá relata ter chegado para trabalhar no apartamento 203 do bloco I do condomínio Majestic, no cidade jardim, onde viviam o casal junto com o pequeno Henry, no momento em que a família ainda dormiam.

Devido a ausência da empregada Leila Rosângela de Souza Mattos, a babá diz ter ficado lavando louça, pratos de comida, talheres e copos. Ela ainda relata que, '' geralmente tem gin, vinho e uísque. Dessa vez não tinha nada. Então, quer dizer, nem bêbado estava''. Escreve Thayna para o pai.

Foi a babá quem narrou tudo em tempo real as agressões de Jairinho contra o menino Henry, às 16h do dia 12 de fevereiro. Através de mensagem, ela contou a Monique que Jairinho estava no quarto com o Henry, onde minutos depois ele saiu mancando, com hematomas nas pernas e braços, dores na cabeça e dizendo que havia levado ''chutes e bandas'' de Jairinho.

Novos diálogos

Novos diálogos que fazem parte do relatório final produzido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na investigação de homicídio de Henry Borel. Um novo episódio foi revelado hoje em entrevista coletiva da polícia a partir de relato da babá Thayná de Oliveira Ferreira ao noivo em conversa pelo WhatsApp iniciada às 7h49 de 2 de fevereiro.

''Não sei o que é pior, chorando ou mudo. Chorando sei que tá vivo", relatou a babá após o padrasto se trancar com o menino no quarto'', diz a babá ao noivo.

Nas conversar, ela se refere o parlamentar como um ''doido'', diz estar apavorada e afirma: '' parece que está tampando a boca do menino''.

O relato do diálogo entre a babá e o noivo, anexado ao inquérito, motivou o indiciamento de Jairinho por mais um episódio de tortura. Ele também foi indiciado pelo mesmo crime devido às agressões ocorridas em 12 de fevereiro relatadas pela babá e pelo espancamento que causou a morte do menino.

Já a mãe, Monique, também responderá pelos mesmos crimes cometidos por Jairinho, porque segundo a polícia, ela não afastou o filho do agressor.

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