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Deputado afirma que uso de máscara pode ter agravado câncer de Covas

O deputado federal Giovani Cherini (PL-RS) afirmou que o câncer que levou o prefeito Bruno Covas (PSDB) à morte, neste domingo (16), pode ter sido agravado pelo uso contínuo de máscara para se proteger da covid-19. A declaração foi feita na manhã desta segunda (17) durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

"Falaram tanto do nosso querido e saudoso Bruno Covas, fui colega dele na Câmara. A máscara que ele usou durante toda a campanha [eleitoral] pode ter prejudicado o câncer que ele teve. Por que as células precisam de respiração. Isso é ciência! Respirar é ciência!", afirmou Cherini.

O deputado é critico quanto ao uso prolongado de máscara. No entanto, decretos estaduais e municipais tornaram obrigatório o uso do equipamento em espaços públicos no país seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Eu só gostaria de informar a todos os membros que falam tanto em ciência, ciência, ciência, que eu também defendo a ciência. Só que eu defendo que as pessoas respirem e nós vamos ter uma matança de gente por usar máscara em praça, praia, absurdo, dentro do carro sozinho. De tanta doença mental que as pessoas estão passando, de uma forma desinformada, doentia, politicamente. Porque eu aprendi uma coisa no mundo holístico que eu vivo: respirar é tudo na vida", disse Giovani Cherini .

Ele ainda afirma que o uso da máscara pode desencadear crises de ansiedade. "Vocês imaginem ficar oito horas com uma máscara sem respirar. Problemas mentais, doenças de toda a ordem que vamos ter, ansiedade... A população brasileira está sofrendo de ansiedade sabe por quê? Por uso de máscara", afirmou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu após uma batalha travada, desde 2019, contra um câncer que começou em seu aparelho digestivo e depois se espalhou pelo pâncreas, fígado e ossos. O prefeito defendeu medidas de distanciamento e de isolamento social para reduzir o impacto do coronavírus, tendo sido crítico a ações negacionistas, como a promoção de remédios ineficazes contra a covid-19, como a cloroquina e a ivermectina, e defendido o uso de máscaras.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu neste domingo (16) vítima de câncer

*Com informações do Uol.

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