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Escândalos na compra de vacina impulsionaram protestos deste sábado

As manifestações a pedido do impeachment do Presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) que ocorrem em todo o Brasil neste sábado (3), são efeitos dos escândalos envolvendo o superfaturamento na compra das doses da vacina indiana Covaxin.

Segundo o deputado Luís Cláudio Miranda (DEM-DF), e seu irmão o servidor do Ministério da Saúde Luís Carlos Miranda, Bolsonaro teria sido avisado no dia 20 de março, sobre ilicitudes na compra de 20 milhões de doses da vacina em um valor de R$ 1,6 bilhão. O presidente disse que acionaria a Polícia Federal, mas isso não aconteceu.

No dia 28 de março, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO), apresentaram ao Supremo Tribunal Federal, uma notícia-crime pedindo que procurador-geral da República Augusto Aras, entrasse com uma denúncia contra Bolsonaro pelo crime de prevaricação perante a falta de providências tomadas sob o conhecimento da irregularidade no contrato de compra da Covaxin.

Segundo o Código Penal brasileiro, o crime de prevaricação acontece quando "um funcionário público retarda ou deixa de praticar ato de ofício, ou o pratica contra disposição legal expressa, visando satisfazer interesse pessoal."

A abertura do inquérito feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a atitude de Bolsonaro no caso da negociação da compra da vacina e a falta de um posicionamento sólido diante das mais de 500 mil mortes causadas pela Covid-19, impulsionaram as manifestações deste sábado.

Até o momento, os protestos ocorreram pelo menos 60 cidades distribuídas em 17 estados. Em Goiânia, o protesto teve início esta manhã, assim como em Recife, Belo Horizonte, São Luís, Campo Grande, Belém, João Pessoa, Maceió, Teresina e Porto Velho.

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