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Presos dos presídios federais custam R$ 35.000 aos cofres públicos

Um estudo divulgado hoje, 30, mostra que o preço médio para manter um detento no sistema prisionais estaduais é de R$ 1.800, no entanto, essa valor ultrapassa os 30 mil reais quando se fala do custo para as penitenciárias federais, e chega a R$ 35 mil.

O estudo divulgado foi feito por meio de uma parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e o Programa Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O Brasil possuí hoje cinco prisões federais de segurança máxima, nas quais estão os chefes de diversas organizações criminosas, entre os detentos destes presídios estão Fernandinho Beira Mar, Nem da Rocinha e Marcinho VP. Vale lembrar que as penitenciárias estão espalhadas pelo país, uma em Catanduvas (PR), são duas no Centro-Oeste, Campo Grande (MS) e Brasília (DF) respectivamente; Mossoró (RN) e em Porto Velho (RO), apenas na região Sudoeste não tem uma penitenciária que é administrada pela União.

Essas penitenciárias começaram a ser construídas em 2006, com o intuito de isolar os principais chefes das maiores facções criminais do país. Vale ressaltar que no ano em questão, houve uma onda de ataques do crime organizado em São Paulo contra as forças policiais. Na ocasião as bases da polícia, bombeiros, e agentes penitenciários e policiais de folga foram atacados por membros das facções que tem braços dentro e fora dos presídios.

Capacidade máxima dos presídios é de 208 presos, mas jamais foi atingida em nenhum deles

As prisões federais tem capacidade para 208 presos, no entanto, em nenhum momento a capacidade máxima delas jamais foi atingida. E não foram registradas rebeliões ou fugas nessa penitenciárias.

O documento que mostra o preço médio dos preços, elaborado pelo CNJ, mostra que os detentos desses presídios cumprem pena neles são de organizações criminosas com diversas origens, e que há grupos que surgiram nas prisões, nas forças policias como as milícias por exemplo e grupos que são envolvidos com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, entre outras.

O estudo mostra que esse gasto em sua maioria é com o salário dos servidores destas unidades. Ou seja, 82%, dos R$ 35.215,60 é gasto com os servidores, que é a primeira maior despesa, enquanto a segunda é com o pagamento do transporte dos presos para a cadeia e fórum para as audiências, valor estipulado em R$ 2.034 e o terceiro é com a alimentação, com um gasto de R$ 1.028 por preso.

*Com informações do G1

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