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Professora pede que alunos usem 'bombril' para representar cabelo crespo em atividade

Uma atividade escolar está sendo apurada por cunho racista, pela Prefeitura de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No exercício, a professora pede que os alunos completem o desenho de um homem negro usando palha de aço para representar o cabelo.

Segundo a professora que aplicou o exercício, "não houve preconceito da minha parte, nós temos que quebrar esse preconceito. Só de eu estar trabalhando com 'bombril', eu vi que há, sim, um preconceito trabalhar com 'bombril', afirmou.

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão das Neves disse que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos de direito privado, cujo método de ensino não é definido pela Secretaria Municipal de Educação e que tem um vínculo "apenas de apoio à instituição, que presta serviços importantes para o desenvolvimento e acolhimento de pessoas com deficiência intelectual".

A prefeitura declarou, ainda, que repudia "qualquer ação discriminatória" e que a equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação "se coloca à disposição dos responsáveis pela instituição, se precisarem de orientações e capacitações com os professores".

Conforme a Polícia Civil, até o momento, não há registro dessa ocorrência. A reportagem entrou em contato com a Apae, mas não teve retorno.

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