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Campanha “Criança não é mãe, estuprador não é pai” explode nas redes após juíza impedir criança de realizar aborto legal

Após uma criança de 11 anos, que foi vítima de estupro e está grávida de 29 semanas, ser impedida por uma juíza de Santa Catarina de realizar um aborto legal, internautas começaram a campanha “Criança não é mãe, estuprador não é pai” para mostrar a indignação com o caso. Confira abaixo:

O aborto em casos de estupro é legalizado no Brasil desde 1940.O caso da juíza em Santa Catarina que quer forçar uma criança de 11 anos que foi estuprada a levar a gestação adiante é ultrajante e fere a dignidade da vítima.— Marina Silva (@MarinaSilva) June 20, 2022

A menina então foi levada ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, o Hospital Universitário, associado à UFSC, onde ela e mãe disseram não querer manter a gravidez, mas o hospital afirmou que só faz o procedimento até a 20ª semana e que após esse período seria preciso uma autorização judicial para abortar.

Em uma audiência que ocorreu no dia 9 de maio, a juíza chegou a propor à criança que ela mantivesse a gravidez por uma ou duas semanas. “Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, disse Joana Ribeiro Zimmer.

'Essa tristeza para a senhora e sua filha é a felicidade de um casal', afirmou a juíza para a mãe da menina.

Na segunda-feira, 20, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Catarina emitiu um comunicado, informando que vai atuar para garantir a segurança da menina de 11 anos que foi estuprada.

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