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Operação mira suspeitos de fraude ao INSS

A Polícia Federal (PF), por meio da Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista do Estado do Maranhão, deflagrou na sexta-feira, 29, a Operação Ad Aeternum, com o objetivo de reprimir fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

"O inquérito policial, iniciado no ano de 2020, levou à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão e manutenção dos benefícios de amparo social ao idoso. Os titulares eram pessoas fictícias, criadas virtualmente", afirma a PF.

Duas equipes da PF cumpriram os mandados judiciais de busca e apreensão nos municípios de São Luís (MA) e Paço do Lumiar (MA). Segundo a corporação, as investigações serão aprofundadas a partir da análise dos materiais apreendidos, buscando a identificação de outros integrantes do grupo criminoso.

"Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato qualificado, cujas penas varia de 2 anos e 4 meses a 6 anos e 8 meses de reclusão", afirma a PF.

De acordo com os cálculos do INSS, em apenas 7 benefícios, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 860 mil, entretanto há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise do material recolhido. A economia proporcionada com a futura suspensão dos benefícios já identificados, considerando-se a expectativa de sobrevida projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), é de R$ 634 mil.

*O nome da Operação é uma expressão em latim e significa algo eterno. Trata-se de uma referência ao modus operandi dos criminosos.

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