![Imagem ilustrativa da imagem Artilharia pesada: Telegram envia mensagens aos usuários distorcendo fatos sobre o PL das Fake News](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/Artigo-Destaque_00123185_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2FArtigo-Destaque_00123185_00.jpg%3Fxid%3D566051%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721251617&xid=566051)
O que temem as grandes plataformas digitais com a possível aprovação do projeto de lei 2630/2020, popularmente conhecido como PL das Fake News? A pergunta já se tornou repetitiva diante do cenário instalado em nossa sociedade, cenário de discussões e distorções dos reais fatos.
O projeto em questão já tramita no Congresso Nacional há algum tempo, e já foi inclusive aprovado pelo Senado Federal. Porém a temática segue levantando a poeira das narrativas, contaminando o debate e impedindo uma análise crítica e coerente da importância e relevância de um projeto que busca por fim a impunidade dos discursos de ódio e desinformação.
Quando um projeto de lei causa repercussão nacional, é comum que os gabinetes de parlamentares se tornem “pontos turísticos em alta temporada”, tendo em vista o alto número de vistas que recebem das partes interessadas na aprovação ou não de algum tema. As Big Techs investiram pesado nestas ações, porém, a articulação não parou por aí. Nesta terça feira, 09, o Telegram enviou mensagens em massa para todos os usuários de sua plataforma, alardeando que a democracia estaria sob risco caso o PL fosse aprovado.
Na mensagem encaminhada, a rede afirma que “O Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão. O PL 2630/2020 dá ao governo poderes de censurassem supervisão judicial prévia”. A citação, no entanto, não condiz com a realidade do texto protocolado pelo relator Deputado Federal Orlando Silva (PCdoB) que ao realizar adequações, retirou a criação de um órgão fiscalizador do texto.
O Telegram salienta que a o projeto como está, “matará a internet moderna”, e que ele representa uma das legislações mais perigosas já consideradas no Brasil. A plataforma pede ainda que os usuários entrem em contato com os parlamentares de sua região para que sejam contrários a aprovação do texto.
O Senador Randolfe Rodrigues (Rede) se manifestou por meio de seu perfil no twitter, afirmando que o Telegram teria nos brindado com uma clara tentativa de interferir no debate democrático.
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