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Assédio e coação envolvem Diretor-Geral em Juiz de Fora

O gestor é acusado de proferir atos humilhantes, além de desestimular toda a equipe

Diante de uma situação envolvendo a administração de uma unidade prisional situada no município de Juiz de Fora, o atual diretor-geral que comanda o local tornou-se alvo de denúncias graves. Treze pessoas, que fazem parte do quadro de funcionários do complexo, incluindo policiais penais e administrativos, relataram casos de assédio moral e coação no ambiente de trabalho. Toda a situação fez com que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) iniciasse uma investigação preliminar.

Segundo o diretor regional do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), Luciano Pipa, as queixas abrangem desde a falta de respeito até a criação de um clima de rivalidade entre os membros. O gestor é acusado de proferir atos humilhantes, além de desestimular toda a equipe, buscando, por meio de atos coercitivos, fazê-los agir contra normativas e princípios relacionados à administração pública estadual.

O texto que aborda a denúncia expõe também que o diretor, ao ser confrontado com recusas dos funcionários, utiliza abuso de poder com o intuito de assediar e coagir os colaboradores. Diante de todas as acusações, a saúde mental dos integrantes do presídio está em jogo, com relatos de um policial penal afastado por questões psicológicas, que compartilhou a insegurança de voltar ao trabalho.

Permanência do diretor no cargo

Com isso, embora o diretor tenha recebido diversas denúncias, uma delas envolvendo atos de racismo, que ainda não foi confirmado pela Sejusp, o diretor permanece no cargo. Durante as diligências administrativas, os servidores que alegaram racismo e assédio moral não ratificaram as ocorrências, fazendo com que os procedimentos gerenciais se encerrassem.

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