![Enzo Barbosa, Larissa Toldo, Bernardo Machado e Bernardo Pabst foram sepultados nesta quinta-feira, 6](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/Artigo-Destaque_00121972_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2FArtigo-Destaque_00121972_00.jpg%3Fxid%3D557000%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721639304&xid=557000)
As quatro crianças que morreram após o ataque de um homem em uma creche de Blumenau (SC), foram sepultadas nesta quinta-feira, 6.
Três das crianças mortas foram sepultadas no cemitério São José. Foram enterrados no local dois meninos, um de três e outro de cinco anos, e uma menina de sete anos. O outro menino, de 4 anos, foi sepultado nesta manhã no cemitério Salto do Norte.
Os enterros foram marcados por muita comoção de familiares e amigos, inconformados com o crime. Todas as crianças eram filhas únicas.
Durante o sepultamento, famílias levaram cartazes em homenagem às crianças, com fotos e recordações das vítimas que sequer tinham estruturas para se defender.
Rosas e balões brancos marcaram o sepultamento do garoto de 3 anos. Os pais da criança estavam muito emocionados e relataram que se sentem destruídos. Os balões foram soltos para homenagear o menino.
A imprensa foi orientada a não tirar fotos das capelas e velórios, que estavam lotados, em respeito às famílias das vítimas.
Crianças feridas
Todas as cinco crianças que sofreram ferimentos durante o ataque já tiveram alta na manhã desta quinta-feira, 6. De acordo com o Hospital Santo Antônio, elas passaram por exames e avaliação médica antes de receberem alta.
Ainda segundo o hospital, uma das vítimas está com ume lesão na mandíbula, que será tratada em regime ambulatorial.
Nota da redação
O Diário da Manhã se junta a outros grandes veículos de comunicação do Brasil e decide não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações do autor do ataque a uma creche de Blumenau. A decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência.
A decisão editorial é em resposta ao requerimento do Ministério Público de Santa Catarina e está em conformidade com a orientação de especialistas, pois existe a possibilidade de a divulgação incentivar um efeito de contágio e encorajar ações violentas futuras.