Bolsonaro sobre ameaças sofridas por Ludhmila Hajjar: “Faz parte”
Marta Delmondes
Publicado em 15 de março de 2021 às 18:06 | Atualizado há 4 meses
Após ser cotada e negar convite para assumir o Ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao falar sobre os ataques que ela e sua família receberam respondeu “que faz parte, que ele também sofre”, se referindo a seu cargo como político.
Ludhmila revelou a GloboNews que sofreu ameaças de morte após ter sido cotada para o lugar do general Eduardo Pazuello, quando foi divulgado uma possível saída do atual ministro da pasta. “Fiquei assustada, mas não tenho medo”, afimou ela.

A médica cardiologista ainda contou que teve o número de celular divulgado em diversos grupos de WhatsApp pelo Brasil, recebendo inúmeras mensagens ofensivas e chegando até mesmo a ser perseguida dentro do hotel em que estava hospedada.
Segundo Ludhmila, foram três tentativas de entrar em seu quarto de hotel durante a madrugada, quando estava hospedada em Brasília. Ainda de acordo com ela, os invasores teriam afirmado que ela esperava por eles, para tentar ter contato com a médica. Além disso, os invasores tinham o número de celular dela e diziam fazer parte da equipe de Ludhmila.
Sobre ter recusado o convite de Bolsonaro, a médica disse que apesar de ter ficado “um pouco assustada” com as ameças, esse não foi o motivo da recusa. “Eu não tenho medo. São pessoas radicais, que estão polarizando o Brasil”, afirmou Ludhimila.
*Com informações do Metrópoles.
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe DM Online www.dm.jor.br pelo WhatsApp (62) 98322-6262 ou entre em contato pelo (62) 3267-1000.
Leia também:
- Dólar abre em alta com acordos tarifários e decisões de banco centrais em foco
- GCM de folga reage a assalto e atira em suspeito em SP
- Movimento propõe pacto entre famílias para adiar contato de crianças com celulares
- Brasil avança 5 posições no IDH e supera nível pré-Covid
- 9 em cada 10 descontos do INSS não foram reconhecidos, diz CGU; veja lista de associações