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Brasil descarta retorno do horário de verão em 2025, diz ministro

Léo Carvalho

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 14:55 | Atualizado há 2 horas

Alexandre Silveira afirma que o país vive momento de segurança energética plena e não há necessidade de ajustes no consumo | Foto: Montagem/Canva/SCC
Alexandre Silveira afirma que o país vive momento de segurança energética plena e não há necessidade de ajustes no consumo | Foto: Montagem/Canva/SCC

O governo federal descarta a volta do horário de verão em 2025. A decisão foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que afirmou nesta terça-feira (14) que o Brasil vive um momento de plena segurança energética, resultado de um planejamento consistente e de condições climáticas favoráveis nos últimos anos.

Segundo Silveira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico — responsável por avaliar mensalmente a situação do fornecimento e dos custos de energia — concluiu que não há risco de escassez nem necessidade de medidas emergenciais para equilibrar o consumo.

O ministro destacou que o país mantém sua matriz fortemente baseada na geração hidrelétrica, complementada por usinas térmicas e pela expansão de fontes renováveis. “O Brasil tem um dos sistemas mais estáveis e diversificados do mundo”, disse.

Silveira também ressaltou que a transição energética está avançando, com foco na integração de tecnologias de armazenamento. Ele adiantou que o governo pretende lançar, ainda este ano, um leilão específico para baterias capazes de guardar a energia gerada por fontes como o vento e o sol. “Estamos investindo em soluções que garantem oferta constante, mesmo quando não há vento ou sol. Isso trará ainda mais estabilidade ao sistema”, afirmou.

O ministro mencionou, como exemplo, apagões recentes em outros países que dependem fortemente de fontes intermitentes, para reforçar que o Brasil está em posição mais segura graças à robustez e ao equilíbrio de sua matriz elétrica. Dessa forma, o horário de verão — criado no passado para reduzir o consumo em horários de pico — deixou de ser necessário no cenário atual.


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