Brasil

Caso Ariane: julgamento em andamento, mãe espera condenação dos réus

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Publicado em 29 de agosto de 2023 às 14:07 | Atualizado há 4 meses

O julgamento contra dois suspeitos envolvidos na morte de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, que faleceu aos 18 anos, foi iniciado na manhã de hoje, terça-feira (29), em Goiânia, dois anos após o homicídio. Eliane Laureano, a mãe da vítima, declarou que anseia pela condenação de Raissa Nunes Borges e Jeferson Cavalcante Rodrigues.

Enzo Jacomini Carneiro Matos, que usa o nome social de ‘Freya’ foi condenado em março a 14 anos de prisão por homicídio e a 1 ano de prisão pela ocultação do cadáver, totalizando uma pena de 15 anos de reclusão.

ACUSADOS DO CRIME BRUTAL:

  • Enzo Jacomini Carneiro (Freya): apontada como autora de facadas em Ariane dentro do carro;
  • Jeferson Cavalcante Rodrigues: usou o próprio carro para levar o grupo no passeio e depois jogar o corpo numa mata;
  • Raíssa Nunes Borges: a polícia disse que ela queria saber se era psicopata. Também é apontada como autora de facadas.
  • Uma adolescente  que foi apreendida à época do assassinato, mas já se encontra em liberdade.

 


		Caso Ariane: julgamento em andamento, mãe espera condenação dos réus

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De acordo com a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), Raissa,
Jefersson e Enzo teriam conhecido Ariane em uma pista de skate pública. O
órgão explica que o trio atraiu a jovem dizendo que eles iam lanchar e
depois, mediante violência física e golpes de faca, a mataram.

O crime aconteceu no dia 24 de agosto de 2021, por volta das 21 horas,
no interior de um veículo. Narra a denúncia que, com o veículo em
movimento, Raissa tentou estrangular Ariane, mas a força empregada não
foi suficiente.

Enzo, então, trocou de assento com Raissa e passou a enforcar a vítima
pelas costas, fazendo com que Ariane desmaiasse. Na sequência, Raissa
voltou para o banco de tras, quando ela e uma adolescente pegaram facas e
efetuaram diversos golpes em Ariane, causando-lhe lesões corporais que
resultaram na morte da adolescente.

Segundo o MPGO, após matarem a vítima, Jeferson parou o veículo para que
Raissa e a menor colocassem o corpo dela no porta-malas, e depois o
deixaram em um matagal no setor Jaó, foram até um banheiro público para
se limparem e, em seguida, pararam para lanchar.


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