Críticas ao acordo político após agressão de deputado ganham força
Redação DM
Publicado em 18 de abril de 2025 às 08:30 | Atualizado há 2 semanas
A recente agressão sofrida por Gabriel Costenaro, membro do Movimento Brasil Livre (MBL), pelo deputado Glauber Braga, do PSOL, reacendeu intensos debates sobre a ética no Congresso Nacional. Costenaro expressou sua indignação diante da possibilidade de um acordo entre partidos que poderia resultar na suspensão do processo de cassação de Braga, considerando tal ação um prêmio à violência.
Reações nas redes
Além das declarações de Costenaro, a situação gerou uma onda de reações nas redes sociais. Muitos usuários criticaram a ideia de proteger um deputado que se envolveu em um episódio de agressão, ressaltando que isso poderia incentivar comportamentos similares em um ambiente político já marcado por tensões.
A avaliação de especialistas em política é de que acordos como esse podem minar a confiança da população no sistema legislativo. A sensação de impunidade pode levar a um descontentamento ainda maior entre os cidadãos, que esperam que seus representantes atuem com responsabilidade e respeito.
Impacto na imagem do PSOL
O PSOL, por sua vez, enfrenta um dilema. Ao tentar garantir a proteção de um de seus membros, corre o risco de desgastar sua imagem, especialmente em um cenário político em que a ética e a moralidade são constantemente questionadas. A pressão sobre o partido para se distanciar de ações violentas é crescente, e a condução desse caso poderá ser um divisor de águas para sua credibilidade.
Com o Congresso dividido, a discussão sobre a responsabilidade dos deputados em cenários de agressão e a resposta institucional a esses episódios permanece em alta. As próximas semanas prometem ser cruciais para determinar não apenas o futuro de Glauber Braga, mas também o impacto sobre a política brasileira como um todo.