Desabafo para amenizar as ironias da vida!

Pessoas imprecavidas, inocentes de boa fé, que são envolvidas com proponentes corruptos, e disfarçados de falsas idoneidades, fazem propostas vantajosas, que em curto prazo, realizariam ganhos satisfatórios.
E com esse despertar da vaidade, que aguça a curiosidade, e adquire por impulso, um bem caro, frágil e efêmero, que em curto tempo irá reunir no amontoado dos lixões de plástico ou sucatas.
Isso, porque somos cobaias, atraídos pela hipnose da famigerada indústria dos perecíveis e dos duráveis que não valem nada.
Com esses desejos momentâneos, muitos de nós, por inveja, ganância ou apenas para se exibir; se enchem de carnês, cartões de créditos ou cheques pré-datados num endividamento mensal sufocante, e entra em conflito com a vida!
Depois lutam para sair, numa batalha inglória, e terão que reunir forças gigantescas, para conseguir respirar, fora desse antro marginal. Os poucos que conseguem; ficam com cicatrizes no corpo e na alma!
Nossa sociedade está passiva, assustada e decadente, que lamentavelmente, é forçada a assistir sem querer, a baixaria da conspiração de políticos corruptos, e fichas sujas, que impõem às pessoas de bem, a se transformarem em meros expectadores da fome, da quebradeira de empresas; com a depressão de pessoas,sem fonte de rendas, porque não tem mais seus empregos!
Assim, perdem seus status do cotidiano, e recebem sem pedir, as energias psíquicas negativas e os sintomas bizarros aparecem; e ficam sem remédios, sem justiça, e desnorteados, à mercê de obses- sores das trevas!
Em outro ponto da vida afobada, e até com desespêro, diante do cenário da imprevidência, e a falta de bom senso, e suas inconsequências, nas relações cotidianas e psicológicas.
Muitos querem fugir da realidade, mesmo diante de tantas evidências. Porque não queremos ser coniventes com a corrupção, a mentira e a delinquência, que está à sombra dos assassinos mercenários.
Assim, nasce uma solidão opaca, que murcha os sonhos do amanhã, porque a inconsequência do ontem, sufoca o hoje, e sem reservas, ficamos à míngua, nesta vida de aparências!
Somos apenas sobreviventes…

(Lucas Pimentel, advogado, kardecista. Email: [email protected])