Brasil

Desabafo poético

Redação DM

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 22:06 | Atualizado há 10 anos

Parlamentos falidos, mas o sonho ainda não acabou

Mundo de quimeras, discursos repetitivos e enfadonhos

Justiça teórica, império de súditos vivendo injustamente

O voto no lixo, o povo na rua, a mentira no poder

Faraós malditos vestidos de Governos, Pão e Circo em Goiás

A fugacidade do Poder mal interpretada em vitalicidade

O conceito de Educação ainda preso no ideal grego

Governantes idiotas, parlamentares adestrados

A violência solta na Avenida, o asfalto sangrando

O povo amedrontado e trancafiado nos seus domicílios

Deveres impostos, direitos arrancados, ratos bípedes engravatados

A corrupção não morre nunca, assemelha-se a Fênix que renasce a cada dia

De quem é a culpa e onde estão os culpados?

Está na mão errada do sufrágio mal escolhido

Está no silêncio da rua que não gritou no momento certo

Está na indiferença de um voto que não fez a diferença

 

(Giovani Ribeiro Alves, filósofo, professor de Filosofia na Rede Pública Estadual, em Goiânia, escritor, poeta, membro da Associação Goiana de Imprensa e articulista do Diário da Manhã)


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