Esposa se revolta após marido ser preso por ataques em Brasília
Fernando Boeira Keller
Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 18:19 | Atualizado há 4 meses
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Foto: Reprodução/Redes sociais
Um homem foi preso na quinta-feira, 28, pela Polícia Federal suspeito de estar envolvido nos atos de vandalismo em Brasília no dia 12 de dezembro, quando apoiadores radicais de Jair Bolsonaro (PL) atearam fogo em carros e ônibus no centro da capital federal, além de tentarem invadir a sede da PF. A ordem de prisão foi deferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes.
Conforme foi apurado pela TV Globo, o suspeito é o jornalista Atilla Mello, de 41 anos. A prisão aconteceu em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Segundo a defesa de Atilla, “a prisão cautelar foi um ato excessivo do ministro Alexandre de Moraes”, e que “não há elementos probatórios de que Atilla é ou foi líder do ocorrido na sede da Polícia Federal em Brasília”.
Atilla fez um pedido a Bolsonaro em suas redes sociais: “Depois que tudo isso acabar o Povo Patriota que estão nos Quartéis. Precisam de uma Bolsa Terapia e Bolsa Psícologo. Sofremos fortes emoções…”.
Esposa se revolta
No momento em que Atilla foi preso, a esposa dele, Carina Mello, gravou um vídeo chorando e cobrando um posicionamento de Jair Bolsonaro.
“Cadê você, Bolsonaro? Se posiciona, Bolsonaro. O seu povo está perecendo. O seu povo está sendo perseguido. O seu povo está sendo preso por lutar pela causa do Brasil. Cadê você, Bolsonaro? Cadê a sua caneta? Agora é a hora de usar sua caneta, Bolsonaro”, clamou Carina.
Somente nesta quinta-feira, 29, 32 mandados foram cumpridos pela Polícia Federal na Operação Nero. A operação acontece nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Tocantins, Pará, Rondônia e Distrito Federal.