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Estudantes são levados à delegacia após ameaças a escolas no Rio de Janeiro

Adolescentes usavam perfis falsos nas redes sociais para ameaçar escolas; Prefeitura cria força-tarefa para identificar casos de violência antecipadamente.

Escola Municipal Manoel Cícero, Rio de Janeiro. Escola Municipal Manoel Cícero, Rio de Janeiro.

Dois alunos da rede municipal de ensino no Rio de Janeiro foram apreendidos nesta quinta-feira (13) e levados à delegacia para prestar esclarecimentos. Eles são suspeitos de fazer ameaças de ataques na internet contra as duas escolas que frequentam.

Os menores foram localizados e identificados depois de um trabalho de inteligência que envolveu a Polícia Civil, o Ministério da Justiça e a Prefeitura do Rio. Segundo as investigações, os alunos usavam perfis falsos nas redes sociais para planejar os ataques.

A Secretaria Municipal de Educação informou que o caso estava sendo monitorado desde a sexta-feira de Páscoa (7). Logo depois da primeira notificação de ameaça, as duas escolas receberam reforços da Guarda Municipal do Rio e da Polícia Militar.

No Twitter, o prefeito Eduardo Paes (PSD) explicou que uma força-tarefa foi criada na cidade do Rio. "A força-tarefa vem atuando em sigilo para antecipar casos de violência e evitar que ameaças sejam levadas adiante. As equipes recebem eventuais informações dos nossos profissionais da Educação e atuam com inteligência nas redes sociais."

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, existe um protocolo adotado na cidade do Rio nas 1.549 escolas da rede municipal para ameaças à comunidade escolar. Assim que são identificados, os casos suspeitos que circulam na internet são repassados para a Polícia Civil e para o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça. A partir daí, uma investigação é iniciada.

No caso dos dois alunos, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, destacou que o Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares já foi acionado para oferecer suporte psicológico. "Queremos lembrar aos nossos alunos que eles podem contar com nosso apoio e acolhimento sócio emocional nesse momento. Conversem com seus professores, com a sua escola, peça ajuda se estiver precisando. Existe uma rede de amparo e nossos alunos precisam saber que estamos aqui", disse o secretário.

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