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Caso aconteceu em Barueri (SP)

Ex-Diretor do Arsenal de Guerra é acusado do roubo de 21 armas do quartel

Suspeito se apresentou com advogado e atestado psiquiátrico

Arsenal de Guerra de São Paulo, Barueri(SP). Foto:  Zanone Fraissat - / Folhapress /Reprodução Arsenal de Guerra de São Paulo, Barueri(SP). Foto: Zanone Fraissat - / Folhapress /Reprodução

Um Cabo, ex-Diretor do quartel do Arsenal de Guerra de Barueri (SP), se apresentou com advogado e um atestado psiquiátrico, após ser um dos principais acusados do roubo de 21 armas do quartel. Outros cinco militares, também são acusados do roubo. O caso aconteceu no dia 7 de setembro, mas só foi divulgado agora.

Vinte militares eram responsáveis pela guarda do quartel, mas só no dia 10 de setembro, foram divulgadas as informações do roubo, após perceberem que os cadeados e o lacre do local foram trocados. Das 21 armas furtadas, 17 foram recuperadas pelas Polícias do Rio de Janeiro e São Paulo, e passarão por perícia.

Entretanto, quatro metralhadoras, capazes de derrubar helicópteros, continuam desaparecidas. Ao todo, 480 militares ficaram em quarentena para apuração dos fatos, até restarem 40 militares, autorizados a saírem do quartel na última terça-feira,(24).

O Cabo acusado, também atuava como motorista do quartel, e teria utilizado uma picape para transportar as armas. O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, foi exonerado após o roubo das armas, embora não seja suspeito de envolvimento no crime.

A investigação militar constatou que o circuito de energia do Arsenal de Guerra, foi desligado por alguns minutos, desativando as câmeras de segurança e o alarme do paiol, que é acionado por movimento. Todas as investigações e procedimentos relacionados ao caso estão sob sigilo, conforme determinação do juízo da 2ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar.

O Exército solicitou a prisão preventiva dos seis militares supostamente envolvidos ao roubo, ao Tribunal Superior Militar. Até a manhã deste sábado (28), nenhum dos suspeitos havia sido preso.

Caso sejam presos, os seis militares serão detidos no 2º Batalhão de Polícia do Exército em Osasco, onde há celas. Eles permanecerão lá até a conclusão do inquérito ou até que se solicite uma transferência.

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