Justiça mantém processo contra Jay-Z por acusação de abuso; arquivamento é negado

Jay-Z, conhecido pelo nome de batismo Shawn Carter, teve seu pedido de arquivamento de um processo por acusação de abuso sexual negado pela Justiça. O caso, datado de 2000, envolve a denúncia de uma mulher que, na época, teria apenas 13 anos. Ela afirma ter sido drogada e abusada por Jay-Z e Sean “Diddy” Combs durante uma festa organizada por Diddy após a premiação do VMA.

A suposta vítima, que adicionou o nome de Jay-Z ao processo em dezembro, já havia acusado Diddy em outubro. O advogado da mulher, Tony Buzbee, revelou que representa mais de 100 pessoas em processos contra Diddy. Segundo a denúncia, outra celebridade teria presenciado o suposto abuso.

A juíza Analisa Torres criticou Alex Spiro, advogado de Jay-Z, por estratégias consideradas “inapropriadas”, alegando desperdício de recursos judiciais. Spiro é reconhecido por defender figuras públicas como Elon Musk e Alec Baldwin, e atualmente representa o prefeito de Nova York, Eric Adams, em outro caso.

Jay-Z nega as acusações, classificando-as como infundadas e acusando o advogado Buzbee de chantagem. Ele lamentou o impacto da situação em sua família, incluindo sua esposa, Beyoncé, e os filhos do casal.

Sean “Diddy” Combs, que está preso desde setembro sob acusações de tráfico sexual e abuso, também nega as alegações. O julgamento de Diddy está marcado para maio de 2024, no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, Nova York.

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