Macron destaca desigualdade no conflito Rússia e Ucrânia

O presidente francês Emmanuel Macron reafirmou a visão de que a situação entre a Rússia e a Ucrânia não pode ser encarada como um conflito entre iguais. Durante uma coletiva de imprensa na última quinta-feira (5), Macron destacou que existe um agressor, a Rússia, e um agredido, a Ucrânia, enfatizando que essa dinâmica precisa ser reconhecida globalmente.

Importância do Brasil

Na mesma ocasião, Macron ressaltou o papel significativo que o Brasil pode desempenhar na busca por uma solução pacífica para o conflito. Ele comentou sobre a proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, que já foi aceita pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas que ainda é rejeitada pelo presidente russo Vladimir Putin. Macron observou que Putin, ao iniciar a guerra, demonstrou resistência em aceitar medidas de paz.

Cooperação internacional

Além disso, durante a coletiva, o presidente francês também mencionou a necessidade urgente de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, se encontra debilitado e incapaz de agir eficazmente em crises globais. Essa afirmação ecoa as preocupações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que também destacou a urgência de uma mudança na governança global para lidar com conflitos contemporâneos.

Macron e Lula discutiram a importância de uma abordagem colaborativa entre países emergentes na busca por um diálogo que promova a paz, enfatizando que o Brasil, juntamente com outras nações, está disposto a contribuir para a resolução do conflito assim que ambas as partes demonstrarem interesse em negociar.