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Mounjaro lidera vendas e se torna nova opção para diabetes tipo 2 e obesidade

DM Redação

Publicado em 21 de agosto de 2025 às 16:53 | Atualizado há 39 segundos

Assim como Ozempic e Wegovy, a compra do Mounjaro só acontece mediante receita médica com retenção
Assim como Ozempic e Wegovy, a compra do Mounjaro só acontece mediante receita médica com retenção

O Mounjaro, nome comercial da tirzepatida, ganhou destaque no Brasil como uma das principais opções para controle do diabetes tipo 2 e para redução de peso em pacientes com obesidade ou sobrepeso associado a doenças. A fórmula age em dois receptores hormonais (GLP-1 e GIP) e controla a glicose ao ampliar a saciedade e diminuindo o apetite.

Assim como Ozempic e Wegovy, a compra do Mounjaro só acontece mediante receita médica com retenção. A validade da prescrição é de até 90 dias. A medida busca evitar o uso indiscriminado e preservar a segurança dos pacientes.

O valor do Mounjaro varia entre R$ 1.700 e R$ 2.400, de acordo com a dosagem e o estabelecimento. O custo é mais alto que o Ozempic, encontrado entre R$ 825 e R$ 1.110. A diferença reforça a necessidade de planejamento para quem deseja iniciar o tratamento.

Estudos clínicos mostram que o Mounjaro pode superar o Ozempic em eficácia para perda de peso. Pesquisas indicam redução média de até 25% do peso corporal em 20 semanas, enquanto o Ozempic atingiu 17% em 15 semanas.

Entre os principais efeitos colaterais estão náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e irritação no local da aplicação. Há ainda risco de hipoglicemia quando combinado a outros antidiabéticos. Em situações mais graves, pode desencadear pancreatite ou cálculos biliares.

O medicamento não deve ser utilizado por menores de 18 anos, grávidas, lactantes ou pacientes com diabetes tipo 1. Também é contraindicado para quem possui histórico de câncer de tireoide, pancreatite ou insuficiência renal grave.

Foto: Eufemea

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