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Operação lesa pátria desvenda atos golpistas em Brasília

Fernandes ocupou o cargo de julho de 2021 até 31 de dezembro, último dia do governo de Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal desencadeou a 18ª fase da Operação Lesa Pátria, realizando buscas e apreensões no Distrito Federal em relação ao general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes. O militar é acusado de participação nos ato golpistas de 8 de janeiro, sendo considerado executor e possivelmente um dos idealizadores dessas ações. O desdobramento da operação teve início nesta sexta-feira (29).

STF Determina Bloqueio de Ativos

Após o início da operação, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio de ativos e valores associados ao general Ridauto Lúcio Fernandes, intensificando a pressão sobre o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, ligado ao ex-ministro Eduardo Pazuello. Fernandes ocupou o cargo de julho de 2021 até 31 de dezembro, último dia do governo de Jair Bolsonaro.

Armas Apreendidas

Durante a operação, as autoridades apreenderam arma na residência do general Ridauto Lúcio Fernandes. Imagens registradas durante o processo revelam ações de vandalismo, com o uso de luvas, abrindo caminho para outros bolsonaristas atrás do Congresso Nacional. Relatos indicam uma atuação profissional durante os ataques, sugerindo que os invasores conheciam o local e possuíam treinamento para executar tais ações.

Várias investigações

Os fatos investigados abrangem uma série de crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, além de destruição e deterioração dos bens protegidos. Nesta fase da Operação Lesa Pátria, o foco é identificar e responsabilizar os bolsonaristas envolvidos nas invasões em Brasília em janeiro deste ano, ressaltando a seriedade das acusações contra o general Ridauto Lúcio Fernandes.

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