Oscilações globais impactam câmbio e valorizam bolsa brasileira
Redação DM
Publicado em 22 de março de 2025 às 01:03 | Atualizado há 2 meses
Cenário econômico global e seus reflexos
Em meio a um cenário econômico global volátil, o dólar voltou a superar a marca de R$ 5,70, encerrando a última sexta-feira (21) cotado a R$ 5,717. Este movimento acontece em um contexto de preocupações crescentes com a nova rodada de tarifas comerciais dos Estados Unidos, que está programada para entrar em vigor no início de abril.
Semana de contrastes no mercado financeiro
Apesar da alta pontual do dólar, a moeda americana apresentou uma redução semanal de 0,45%. Este comportamento sugere que, embora as tensões internacionais estejam pressionando a moeda, fatores internos e estratégias de proteção adotadas por investidores estão ajudando a mitigar esses efeitos no Brasil.
Paralelamente, a bolsa de valores brasileira, impulsionada por um influxo de capital estrangeiro, registrou um crescimento significativo. O índice Ibovespa fechou a semana com um aumento de 2,63%, refletindo um otimismo cauteloso entre os investidores, apesar dos desafios externos.
Impactos das tarifas internacionais
A aproximação da implementação de tarifas recíprocas pelos Estados Unidos sobre produtos de diversos países está gerando um clima de incerteza nos mercados. Isso se refletiu nas bolsas americanas, que fecharam em estabilidade, com exceção do índice Nasdaq, que obteve um modesto ganho de 0,52%.
Perspectivas para investidores brasileiros
O comportamento desigual entre o câmbio e o mercado acionário brasileiro destaca as oportunidades e desafios enfrentados por investidores locais. A continuidade das baixas do dólar ao longo de 2025, acumulando uma queda de 7,49%, pode sinalizar uma tendência de estabilização, desde que o cenário externo não sofra alterações drásticas.
Em tempos de incerteza, a atenção dos investidores se volta para as decisões das principais economias mundiais e suas implicações no comércio global. A busca por ativos que ofereçam menor volatilidade pode explicar o fluxo crescente de capital para a bolsa brasileira.