Brasil

Palavras encantadas

Redação DM

Publicado em 17 de dezembro de 2016 às 02:06 | Atualizado há 9 anos

O lançamento do livro Poesia Encantada, da autora Ana Augusta, ontem, no Espaço Café Cultura, do Centro Municipal de Cultura Goiânia, foi prestigiado por artistas, jornalistas e amigos da escritora. O coquetel teve show do grupo Último Tipo e apresentação de algumas poesias pela própria autora, que agradeceu ao público por prestigiá-la. “Hoje sem dúvida é um dia muito especial para mim, lançar este livro é realizar um sonho que acalanto há anos”. Ana Augusta agradeceu a todos que de alguma forma participaram da produção da obra, que foi organizada pela sua neta, a jornalista Alessandra Antonioli. Poesia Encantada, impresso pela editora Kelps, apresenta elementos que retratam os encontros, desencontros, perdas e vivências da escritora ao longo dos anos.

Ana Augusta é mineira, nasceu na pacata cidade de Jacuí, e conta que começou sua vida artística no cinema, na década de 50, onde fazia apresentações musicais ao lado do tio Zé Belarmino. Mais tarde, mudou-se para Goiânia, onde tempos depois começou a escrever  poesias. A autora transforma situações corriqueiras do cotidiano em algo inspirador e repleto de significado. “Gosto de falar sobre o dia a dia e o que vivencio na relação com as pessoas”, explica.

Ana Augusta tem publicado Pó de Gaveta, em 1989, reeditado em 1993; O Forte das Ilusões, 1996; e Sapo sem Cabeça, 1998; que dão nomes aos capítulos da obra Poesia Encantada.

O livro tem apresentação do jornalista Carlos Brandão, que ressalta uma característica peculiar da poetisa.  “Ana Augusta vai tecendo sua teia, usando muito a memória, coisas de um passado sempre presente. Fala de espaços por onde passou. De lugares onde viveu. De amores que colheu e do quanto foi feliz. Fala do dia a dia das pessoas”.  Para o jornalista, a autora escreve com tanto carinho  que rapidamente o leitor se identifica com suas experiências. “Esse, me parece, é o seu grande segredo: saber, ao falar na primeira pessoa do singular, no eu, fazer como se falasse na primeira pessoa do plural, no nós”.

 


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