Quadrilha ligada ao PCC fraudava combustíveis e movimentava bilhões até na Faria Lima
DM Redação
Publicado em 1 de setembro de 2025 às 10:34 | Atualizado há 2 horas
Uma investigação da Polícia Federal descobriu que uma quadrilha com ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC) operava um esquema bilionário de adulteração e distribuição de combustíveis. O grupo ainda contava com informações privilegiadas sobre fiscalizações, o que permitia que eles parassem suas atividades para evitar flagrantes.
Em mensagens encontradas nos celulares dos suspeitos, um dos líderes do esquema, Thiago Augusto de Carvalho Gomes, demonstrava estar sempre um passo à frente das autoridades. Segundo a PF, a organização atuava em sete etapas, que iam desde a importação ilegal de produtos químicos até a lavagem de dinheiro no mercado financeiro, chegando ao coração econômico do país, a Avenida Faria Lima, em São Paulo.
O esquema envolvia sete etapas, sendo elas: 1º Importação ilegal de produtos químicos no Porto de Paranaguá, 2º Compra de usinas de etanol no interior de SP, 3ºCriação de distribuidoras, 4º Uso de transportadoras, 5º Venda em postos com combustível adulterado, 6º Movimentação por fintechs e 7º Legalização do dinheiro via fundos na Faria Lima. A Justiça já bloqueou R$ 30 bilhões em ativos da organização.
