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Sete investigados por fraudes contra beneficiários do INSS são indiciados

DM Redação

Publicado em 22 de agosto de 2025 às 10:48 | Atualizado há 2 horas

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação

O inquérito da primeira fase da Operação Vox Vacua, deflagrada em Espinosa, no Norte de Minas, para combater fraudes contra beneficiários do INSS foi concluida pela Polícia Civil. Sete pessoas foram indiciadas por participação no esquema criminoso, que, segundo as investigações, tinha como principais alvos idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. Na ação, realizada em junho, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e efetuadas duas prisões. A Justiça também determinou o bloqueio de valores que somam R$ 2,6 milhões em contas vinculadas aos suspeitos, além do sequestro de bens, entre eles veículos de luxo, caminhonetes, caminhões, motocicletas e até uma moto aquática.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo utilizava dados pessoais e bancários das vítimas para realizar empréstimos com valores superiores aos contratados, efetuar portabilidades não autorizadas de benefícios e movimentar recursos para ocultar a origem do dinheiro.

As investigações apontaram o uso de empresas de fachada e de “laranjas” para movimentar valores, além da criação de acessos bancários com celulares e autenticações biométricas que não pertenciam às vítimas. Um relatório técnico do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da PCMG (LABDL) identificou movimentações financeiras expressivas em contas de investigados, incompatíveis com a renda declarada, reforçando os indícios de lavagem de dinheiro. Com a conclusão da primeira fase, o procedimento foi encaminhado à Justiça. Um novo inquérito foi instaurado para aprofundar a apuração sobre crimes de lavagem de dinheiro e a possível participação de outros envolvidos.

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