![— Foto: Reprodução/RBS TV](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Artigo-Destaque_00146857_fddf9854b61a3540bb6de45e496461f0-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FArtigo-Destaque_00146857_fddf9854b61a3540bb6de45e496461f0.jpg%3Fxid%3D672869%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1722044187&xid=672869)
Um forte temporal no Rio Grande do Sul desde segunda-feira, 29, já resultou em 10 mortos e 21 desaparecidos, conforme informações da Defesa Civil. Mais de 100 municípios foram impactados pelos efeitos da chuva, que destruiu residências, pontes e causou quedas de árvores e encostas, deixando pessoas e animais isolados.
Na noite de terça-feira 30, o governo federal mobilizou dois helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar sobrevoos nas áreas afetadas, especialmente em Santa Cruz do Sul, Sinimbu e Candelária, em busca de indivíduos em situação de isolamento.
O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), durante uma transmissão ao vivo na tarde de terça-feira, comparou o cenário atual das chuvas ao ocorrido em novembro do ano anterior, destacando que, até o momento, os danos se assemelham a situações anteriores, onde as consequências foram menos severas.
As previsões meteorológicas apontam para a entrada de uma nova frente fria no estado, aumentando a probabilidade de chuvas fortes, granizo, ventos intensos e descargas elétricas em praticamente todas as regiões. Marcelo Schneider, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), alerta para a possibilidade de microexplosões, um fenômeno localizado que pode causar danos significativos devido à sua intensidade concentrada e mudanças repentinas nas condições do vento.
![Temporal no RS: 10 mortos e mais 21 desaparecidos](https://cdn.dm.com.br/img/inline/140000/412x0/inline_00146857_bd152a8928d0a632311ff35b9707288c-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2Finline%2F140000%2Finline_00146857_bd152a8928d0a632311ff35b9707288c.jpg%3Fxid%3D672872&xid=672872)
Até o momento, os registros apontam para 10 mortes, com o maior número de ocorrências em Paverama, Pantano Grande, Itaara, Santa Maria, Segredo, Encantado, Salvador do Sul e Santa Cruz do Sul. Além disso, 21 pessoas estão desaparecidas, com as regiões mais afetadas sendo a Metropolitana de Porto Alegre, Vales, Central, Serra e Sul.