Brasil

Terras raras em Goiás traz investimentos e abre espaço para alta tecnologia renovável

Redação DM

Publicado em 12 de dezembro de 2023 às 17:02 | Atualizado há 7 meses

Numa área que abrange cerca de 1,4 mil hectares, a Aclara inicia as atividades em Goiás destacando-se por sua abordagem inovadora e sustentável na extração e processamento de terras raras, elementos essenciais para a fabricação de diversos produtos de alta tecnologia renovável. Terras raras são um conjunto de minerais essenciais para a produção de aparelhos eletrônicos e outras tecnologias cada vez mais utilizadas no dia a dia, como veículos elétricos, turbinas eólicas, drones, smartphones e dispositivos médicos. Tudo pensando na geração de energia limpa.

Os minerais terras raras são considerados todos aqueles que possuem utilidade como matéria-prima para a indústria produzir uma série de materiais distintos, sendo compostos por 17 diferentes elementos químicos que fazem parte da família dos lantanídeos, adicionando também o ítrio e o escândio. O depósito contém uma quantidade significativa de disprósio (Dy), térbio (Tb), neodímio (Nd) e praseodímio (Pr).

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Terras raras em Goiás traz investimentos e abre espaço para alta tecnologia renovável


Para o CEO da Aclara Resources, Ramón Barúa, a empresa está focada na extração da maneira mais sustentável possível. “A recuperação de terras raras é totalmente compatível com a tecnologia de processamento patenteada e demonstrada com sucesso em escala piloto pela Aclara, projetada para minimizar o custo e fortalecer a pegada ambiental”. Barúa explica que o depósito superficial significa que não serão necessárias escavações profundas. “Nosso grande desejo é poder contribuir com o desenvolvimento dessa região tão acolhedora, impulsionando a economia local, gerando empregos e promovendo práticas sustentáveis em conjunto com a comunidade”, pontua o CEO que completa: “A Aclara está trabalhando na exploração de um projeto com muito potencial em Goiás”. O recurso mineral inferido inicial para o Projeto é estimado em 168 Mt com um grau de 1.510 ppm de óxido de terras raras total (“TREO”) e 477 ppm de óxido de terras raras dessorvível (“DREO”). O valor médio do retorno líquido da fundição (“NSR”) do recurso é de US$ 32,3/t ao usar um valor de corte de US$ 7,4/t.

Segundo Ramón Barúa, a campanha inicial de exploração (que aconteceu entre fevereiro e agosto de 2023) resultou em 238 furos como parte de um trabalho de reconhecimento que cobriu os 1.400 hectares dentro do Módulo Carina. “Isso contribuirá para definirmos uma estimativa inaugural de recursos com a dimensão necessária para suportar um novo módulo de produção, além de fornecer a orientação para futuras campanhas de perfuração de circulação reversa, para avaliar completamente o potencial do ativo tanto lateralmente, como em profundidade”.


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