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Corpo de funcionária do MEC é encontrado em Planaltina

Letícia Sousa Curado, funcionária terceirizada do Ministério da Educação (MEC), 26 anos, foi encontrada morta em Planaltina, na tarde dessa segunda-feira (26). A mulher estava desaparecida desde sexta-feira (23). O cadáver estava na chácara da irmã do suspeito, na região do Vale do Amanhecer.

Marinésio dos Santos Olinto, cozinheiro desempregado de 41 anos, foi preso na madrugada do último domingo (25), como o suspeito do crime. Ele foi detido após os investigadores acharem pertences da jovem dentro do carro de Marinésio.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, na sexta (23), a funcionária MEC foi sozinha para a parada de ônibus para ir ao trabalho, na Esplanada dos Ministérios. Ela iria almoçar com a mãe neste dia e como não apareceu, os familiares começaram a tentar localizá-la.

Imagens das câmeras de segurança gravaram o momento em que Letícia estava nesta parada de ônibus, no Setor Arapoanga, e após rápida conversa com o suspeito, entrou no veículo e desapareceu.

Marinésio não tem relação com a vítima. Segundo informações, ele teria visto a vítima no ponto de ônibus e retornado. Há suspeitas de que ele fez outra vítima no mês passado. A partir daí, a polícia passou a procurar a moça na área rural perto do Vale do Amanhecer.

O caso ocorreu durante o Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher e do feminicídio

Segundo Débora Diniz, antropóloga, pesquisadora e professora da Universidade de Brasília, “O feminicídio é homicídio de mulheres, mas importa a causa da matança para uma morte violenta ser assim classificada: a mulher precisa ter sido morta por violência doméstica ou familiar, ou por discriminação pela condição de mulher”.

Com o aumento do número de assassinatos de mulheres em virtude do gênero, foi aprovada a Lei 13.104, em 9 de março de 2015, a chamada Lei do Feminicídio. Está mudança no Código Penal Brasileiro é uma resposta a um crime que tem tirado a vida de milhares de mulheres.

Dados do Mapa da Violência Contra a Mulher mostram que em 2018, 15.925 mulheres foram assassinadas em situação de violência doméstica, porém, a imprensa noticiou 3,8 vezes mais casos de feminicídio.

Desta forma, o Agosto Lilás é um mês dedicado à conscientização e à prevenção de qualquer violência contra a mulher, desde agressões verbais até os casos de feminicídio.

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