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Hugo acolhe residentes médicos e multiprofissionais

O Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) promoveu na manhã desta terça-feira a cerimônia de acolhimento de dez residentes, sendo cinco médicos e cinco multiprofissionais. A matrícula dos estudantes foi feita por meio de um processo seletivo da Secretaria Estadual de Saúde em parceira com Universidade Federal de Goiás (UFG).

Aprovados, os residentes iniciam o programa de pós-graduação, com aulas teóricas e práticas. No Hugo há preceptores em diversos campos da área da saúde, sendo 51 na parte médica.

Os programas de residência do Hugo já tiveram 581 concluintes com o título de especialistas. E como se trata de um programa em um hospital público, os residentes contribuem cientificamente à sociedade por meio do trabalho de conclusão ou com artigos publicados, além do auxílio em atendimentos a paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), devidamente acompanhados e avaliados pelos preceptores.

A recepção aconteceu no auditório com a presença de representantes da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás e de Diretores e Coordenadores do Hugo. Ao todo, 48 residentes receberam as boas vindas e as primeiras orientações como a apresentação das regas de conduta que deverão ter dentro do hospital, além da história, missão, visão e valores do Hugo.

De acordo com Diretora-geral do hospital, Dulce Xavier, a residência é a oportunidade do hospital cumprir um papel social que vai além da assistência ao paciente, é a possibilidade de formar novos profissionais. “No Hugo há oportunidade dos residentes se depararem com tipos de atendimentos que não são comuns em outros hospitais.

É a oportunidade do residente vivenciar uma prática para se transformar um profissional o completo. Para o Hugo a importância da residência é colaborar com o País com uma formação mais ampla de médicos e multiprofissionais que decidiram se especializar no hospital”, finaliza.

Residência Médica

No caso dos residentes médicos, os estudantes serão distribuídos nas seguintes vagas: três na anestesiologia, dois na cardiologia, dez na clínica médica, dois na neurologia, cinco na ortopedia e traumatologia, três na área básica em cirurgia geral, dois na cirurgia geral, dois na cirurgia do trauma e quatro na geriatria.

Os programas de residência da cardiologia, clínica médica, cirurgia geral e geriatria dura dois anos, já os programas de anestesiologia, neurologia e ortopedia são mais longos, endo concluído em três anos. No caso da Cirurgia do Trauma, o programa dura um ano, pois o residente aprovado precisa ter o pré-requisito de ter cursado outra residência em cirurgia geral. A carga horária dos estudantes é de 60 horas semanais.

Para o coordenador da comissão de residência médica (Coreme) do Hugo, Dr. Ricardo Curado, o acolhimento é importante para os residentes conhecerem a diretoria do Hugo e os seus preceptores. “É mais um compromisso que fazemos para mostrar que este trabalho é realizado com seriedade há anos pela instituição”, avalia.

A médica Luhan Chaveiro foi aprovada para a residência no programa de geriatria. “Sempre tive vontade de fazer geriatria, é a realização de um sonho. Eu tenho a expectativa de poder adquirir mais conhecimento pra atender melhor os meus pacientes, pra ser uma médica qualificada e poder oferecer um atendimento de maneira completa. O Hugo é um hospital de referência, eu passei aqui como interna. É um hospital de grande complexidade que vai me agregar muito conhecimento”, frisa.

Residência Multiprofissional

Já os residentes multiprofissionais estão distribuídos da seguinte forma: três da área da fonoaudiologia. Três de fisioterapia, três de enfermagem, Três de nutrição, três de psicologia, um de farmácia, um de serviço social, e dois da cirurgia bucomaxilofacial. Os residentes vão ficar dois anos no programa e vão cumprir uma carga horária de 60 horas semanais.

Para a Coordenadora da Comissão de Residencia Multiprofissional (Coremu) Lucila Stoppa, a residência é uma forma que o Sistema Único de Saúde encontrou de formar profissionais para atendimento ao SUS. A residência preconiza o atendimento na prática. “Os residentes que passam pelo Hugo, por causa da complexidade dos casos, ficam com nível de experiência diferenciado. Esse campo de estágio é muito rico e próspero para o residente”, explica.

A fisioterapeuta Amanda Moraes é uma nas novas residentes do Hugo e afirma que escolheu fazer residência no hospital por causa da complexidade da unidade de saúde. Espero que a residência agregue muito no meu conhecimento e que eu saia daqui especialista e uma profissional melhor”, afirma.

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