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Robinho, urso do zoológico de Goiânia segue em disputa na Justiça

A Agência Municipal de Turismo Eventos e Lazer (Agetul), destacou na manhã desta terça-feira (18), que não recebeu nenhuma notificação da liminar. A prefeitura assegurou que vai recorrer da decisão da Justiça de Goiás, que determinou que o urso chamado de Robinho, reconhecido no Zoológico de Goiânia, seja recambiado para o santuário Rancho dos Gnomos, em Joanópolis, no interior de São Paulo.

Na proposta da ação, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, argumentou que o animal vem sofrendo maus-tratos e que o urso vive em desconforto por ser naturalmente de clima frio, diferente do clima da capital.

Porém, o presidente da Agetul, Urias Junior, afirmou que repudia qualquer tipo de maus-tratos a animais e que o urso Robinho, que possui 17 anos recebe todos os cuidados necessários de uma equipe de profissionais.

"A gente refuta qualquer tipo de acusação de maus-tratos a qualquer animal, não é só o Robinho. Nós temos aqui uma equipe multidisciplinar no zoológico, que trata esses animais com todo carinho e amor. E, principalmente, com muito critério técnico, para manter a qualidade de vida desses animais o melhor possível", afirmou.

Para a Agetul, Robinho convive em um recinto de 300 metros quadrados, acima da normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), que determina que sejam 2 metros quadrados. Há no ambiente uma parte com troncos de árvores, que serve como ponto de fuga para que ele se esconda, caso não queira ser visto. No local tem também uma área climatizada com ar condicionado e piscina.

O presidente ainda destacou que está sendo construído um local maior, com 680 metros quadrados, áreas de fuga, local onde o animal pode se esconder dos visitantes, um ambiente climatizado e piscina com quase 10 mil litros de água.

Transferência do urso

A decisão que determina a transferência do urso foi assinada por juiz Sebastião Fleury, na última sexta-feira (14). A medida foi dada após recurso da acusação contra uma sentença anterior, que autorizava a mudança do animal.

*Com informações do G1.

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