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Como hacker que extorquiu padre Robson conseguiu fugir de uma cela da DEIC?

A Polícia Civil (PC), há mais de quatro anos segue sem conclusão do procedimento, para apurar as circunstâncias em que o hacker Welton Ferreira Nunes Júnior foragiu da cela de uma delegacia em Goiânia.

O hacker foi condenado por extorquir dinheiro do padre Robson, no caso que culminou na Operação Vendilhões, a qual apura desvios milionários na Associação Filhos do Pai Eterno ( Afipe). Como fundador e administrador da entidade, o pároco sempre negou qualquer efetividade.

Welton foi preso em 1° de junho de 2016, em um condomínio de luxo, na capital. A investigação afirmou que ostentando uma fortuna de aproximadamente R$ 6 milhões, proveniente dos crimes cometidos.

Entretanto, pouco mais de um mês depois, em 7 de julho, ele conseguiu fugir de uma cela na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC). No mesmo dia, a polícia anunciou ter aberto uma sindicância para apurar as circunstâncias da fuga e alegou que a conclusão sairia em dez dias.

Em nota, nesta quarta-feira (2), a assessoria da Polícia Civil informou que ainda "se encontra em andamento, na Gerência de Correições e Disciplina da Polícia Civil, procedimento criminal para apuração das circunstâncias da fuga do referido criminoso".

No comunicado, ressalta ainda que o procedimento é "sigiloso" e que por isso não é possível repassar mais informações do caso.

Na ocorrência da fuga, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), também instaurou sindicância para apurar o caso. A principal suspeita seria que algum servidor pudesse ter facilitado a fuga, mediante remuneração.

Em nota, o órgão destacou que os promotores não estão passando informações sobre o caso, informou apenas que "acompanha", em suas atribuições de controle externo a atividade policial, a investigação sigilosa, conduzida pela Corregedoria da Polícia Civil.

Segundo o site G1, contatou a Diretoria- Geral de Administração Penitenciária (DGAP), para saber se Welton se encontra detido atualmente, mas a instituição justificou em nota que "as informações pessoais relativas a intimidade, vida privada, honra e imagem são restritas aos órgãos e entidades administrativas estaduais.

O advogado de Welton até o momento não se pronunciou sobre o caso.

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