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Programa Renda Família é aprovado em primeira votação na Câmara

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou na última terça-feira (9/2) em primeira votação no plenário da Casa, o programa Renda Família, que cria um auxílio emergencial na capital no valor de R$ 300 para as famílias carentes do município com duração de seis meses.

O projeto é de autoria do Prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) e como foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), o mesmo foi ao plenário da Casa para primeira votação na data de ontem. Com a aprovação na primeira votação, a Prefeitura espera que possa iniciar o pagamento do auxílio em março.

Momentos antes de votar o projeto, a base do prefeito negou uma emenda proposta pelos vereadores Kleybe Morais (MDB), Pedro Azulão Júnior (PSB), Mauro Rubem (PT), Pastor Wilson (PMB), Bruno Diniz (PRTB) e Geverson Abel (Avante) que aumentava o valor a ser pago aos beneficiário do programa de R$ 300 para R$ 500,

Com a aprovação do texto original do projeto, a matéria agora vai ser encaminhada para Comissão de Finanças da Câmara. E na manhã desta quarta-feira (10), uma reunião já foi marcada pelo presidente da comissão Clécio Alves para voltar a proposta e depois encaminhar a mesma de volta para o plenário da Câmara, para segunda votação, o que deve acontecer nesta quinta-feira (11) ou na próxima semana.

Além de negar o aumento de R$ 300 para R$ 500, os vereadores também rejeitaram as emendas do parlamentar Ronilson Reis (Podemos) por 23 a 5, em que ele propunha que fossem adotados critérios para punir pessoas que possam vir a receber o auxílio de maneira indevida. Além de substituir critérios para a seleção dos beneficiários, levando em consideração o programa Bolsa Família e o cadastro único (CAD).

Vereadores criticaram a rejeição da emenda que aumenta o valor do Programa Renda Família de R$ 300 para R$ 500

Mesmo aprovado em primeira votação, a rejeição do aumento no valor, provocou críticas de alguns vereadores, que lembraram que a Prefeitura conta com um orçamento de R$ 6 bilhões e teria condições de assumir esse reajuste no valor a ser pago no Renda Família.

No entanto, o líder do prefeito na Câmara, Sandes Júnior refutou as críticas e lembrou que 24 mil famílias na capital vão ser beneficiadas pelo programa, com a Prefeitura tendo um gasto de R$ 44 milhões. Sandes Júnior lembrou também que em São Paulo o valor do auxílio será de apenas R$ 100 e que ainda há proposta do governo federal para pagar novamente o auxílio emergencial de R$ 300 por mais três meses.

De acordo com o líder do prefeito na Casa, o projeto original tem que ser aprovado o mais rápido possível, para que as famílias possam receber o benefício a partir de março.

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