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Polícia investiga ligação do PCC com "Máfia das Creches"

Segundo a Polícia Civil, duas empresas são suspeitas de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação faz parte do inquérito que tem como alvo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB. Segundo a polícia, a distribuidora Águia e a WMR Construções são listadas na apuração "Máfia das Creches", para descobrir se entidades responsáveis pela gestão das creches desviaram recursos da prefeitura.

A Polícia investiga transações financeiras suspeitas nas contas de uma detetizadora de Ricardo e de duas entidades administradas por ex-funcionários do prefeito. Foram feitas transações para contas ligadas a ex-auxiliares de Ricardo pela Associação de Moradores Jacinto Paz e Associação de Amigos da Criança e do Adolescente (Acria) e pela Águia e a WMR.

De acordo com a polícia, no esquema da "Máfia das Creches, o PCC paga notas fiscais emitidas pelas empresas ou impostos devidos pelas entidades ligadas a administração das creches e, parte desse valor, é recebido de volta por meio de transações bancárias, lavando o dinheiro.

Em nota, Ricardo afirmou que não tem ligação com nenhuma das pessoas citadas no inquérito e que não se responsabiliza por atitudes de terceiros. Afirmou que Associação de Moradores Jacinto Paz, uma das investigadas, foi descredenciada da Prefeitura em janeiro, mas não justificou a medida.

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