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Jovem de 17 anos finge ser médica e é apreendida em hospital de Florianópolis

Uma jovem de 17 anos foi apreendida pela Polícia Militar de Florianópolis na segunda-feira (31) após ter sido flagrada se passando por médica no Hospital Governador Celso Ramos. Ela contava histórias distintas para convencer os profissionais do local que era uma médica-residente e chegou a acompanhar pacientes, de acordo com a TV NSC.

Uma médica local desconfiou da postura da garota durante as semanas que passou infiltrada no hospital. A profissional percebeu as incoerências técnicas da jovem, além de ter notado que não havia fundamento nas histórias que ela contava para se passar como uma residente do local.

Em uma das incoerências, a jovem alternava o nome das universidades em que estudava, mas utilizava jaleco de apenas uma, enquanto, durante o período da pandemia de covid-19, apenas estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina estão sendo admitidos no hospital.

Segundo a TV NSC, a médica diante disso resolveu entrar em contato com a UFSC, para conferir se ela era de fato uma estudante de medicina. Mas o nome da jovem não constava na lista de estudantes da universidade, indicando a falsidade ideológica.

Após essa primeira verificação, a médica denunciante também conferiu outras universidades em que a garota dizia estudar e por fim encontrou registros de que ela teria se matriculado em dois cursos de enfermagem, mas não deu prosseguimento neles.

A médica então avisou a direção do hospital sobre as mentiras da jovem. A Polícia Militar foi acionada e a família da garota foi convocada para irem até o local, onde ela foi apreendida.

Segundo a Polícia Militar, a jovem estava vestindo um jaleco com o próprio nome bordado e utilizando um crachá que pertencia a outra médica para acessar o hospital. Ela portava até um receituário médico, que também foi apreendido.

A irmã dela, disse que adolescente tem problemas psiquiátricos e já conta com um histórico de se passar por outrem para enganar as pessoas. A suspeita deve responder por falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.

A Secretária de Estado da Saúde informou que maiores detalhes de como a jovem conseguiu se infiltrar no hospital estão sendo investigados "pelas autoridades competentes".

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