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VLT pode ser implantado na linha do Eixo Anhanguera

A partir do próximo ano o modelo adotado pelo Eixo Anhanguera (Eixão) deve ser alterado, conforme informações da Prefeitura de Goiânia. A ideia que vai desde a revitalização da Avenida Anhanguera, a passar a contar com o Bus Rapdi Transit (BRT) ou VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) para fazer a linha. Isso só será possível, a partir de uma proposta que tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) que faz com que a concessão que hoje é da Metrobus passem a ser geridas pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).

De acordo com as informações, embora seja considerado um dos primeiros BRT’s do país, a tecnologia adotada hoje pelo Eixo está defasada e precisa ser atualizada. Embora a proposta que tramita na Alego precise ser aprovada, o Paço Municipal ainda já pensa em qual deverá ser o modelo a ser adotado. Em sua análise inicial há possibilidade de atualização do sistema e sua modernização ou a implementação do VLT.

Conforme o Secretário Municipal de Mobilidade (SMM), Horácio Mello, a transferência da linha para a Prefeitura, faz com que a Prefeitura tenha a obrigação de investir na Avenida Anhanguera, a qual é o principal eixo do sistema do transporte coletivo da capital e região metropolitana. “Qual é o melhor modelo, é o BRT ou é o VLT? Nós não sabemos. E é uma obrigação nossa melhorar o Eixo”, disse o titular da pasta em entrevista ao O Popular.

No início do ano, Justiça determinou que é obrigação da Prefeitura cuidar da Avenida Anhanguera, Linha do Eixo

Vale lembrar que no início de 2021 a Justiça determinou que é obrigado da Prefeitura de Goiânia, tomar todos os cuidados com a a Avenida Anhanguera. Isso em razão da concessão do corredor ser da Metrobus, e pelo governo ser o detentor da maior parte das ações da empresa. O que gerou uma disputa judicial na qual a Prefeitura afirmava que a reforma do trecho teria que ser feita pela empresa Concessionária.

O que não foi aceito pela Justiça e um projeto com valor de R$ 95 milhões para a revitalização da Avenida Anhanguera já estava previsto para 2022, para o início do programa Cidade Inteligente. Se a proposta de transferência da Metrobus para a CMTC for aprovada, o investimento será maior e há quem diga que a Prefeitura pode conseguir junto ao Governo Federal uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para investir no Eixo Anhanguera.

Entretanto a questão para definir o valor é qual o modelo vai ser adotado, vale lembrar que entre 2013 e 2015, o Estado tinha um projeto para a construção e implementação do VLT, o qual naquele período ficou orçado em R$ 1,315 bilhão. A obra naquela época seria feita por meio de uma parceria publico-privada (PPP) e o consórcio formado pela Odebrech TransPort e Rede Metropolitana de Transportes Coletivos haviam vencido o processo de licitação. E por fim a proposta não foi implementada, e conforme o secretário a reformulação do Eixo vai ser estudada e discutida depois com o Estado e outros parceiros.

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