Acusados de matar Ariane Bárbara devem passar por exame de insanidade mental
Madelayne Araújo
Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 17:19 | Atualizado há 3 anos
A audiência de instrução processual aconteceu no Fórum Criminal de Goiânia, o Juiz Jesseir Coelho de Alcântara determinou que os acusados de assassinar Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, passem por exame de insanidade mental.
Os réus são Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 23 anos, Raíssa Nunes Borges, de 19 anos e Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18 anos , que se apresenta como Freya.
Até o recebimento dos laudos dos exames, o processo fica suspenso por 45 dias. De acordo com o juiz, a defesa de Jeferson já havia pedido que ele passasse pelo exame. Agora que o pedido de defesa foi deferido, o exame foi estendido para os demais acusados. A decisão se os acusados vão ou não a júri popular deve ser tomada após a divulgação dos laudos.
De acordo com o juiz, durante o interrogatório realizado nesta quarta-feira, 9, Jeferson detalhou algumas situações do crime, mas disse que o seu envolvimento foi somente dirigir o carro onde aconteceu o fato. Raíssa disse que não tinha envolvimento com o fato, culpado apenas a adolescente de 16 anos que foi apreendida por envolvimento no caso. Já Enzo Jacomini (Freya) preferiu ficar em silêncio durante o interrogatório.
O processo da adolescente menor de idade ocorre em segredo na Vara da Infância. Ela pode pegar pena máxima de até três anos.
O caso
O crime aconteceu em agosto de 2021. Ariane Bárbara foi morta com golpes de faca dentro de um carro, em Goiânia (GO). De acordo com o inquérito policial, os três acusados, juntamente com uma adolescente, conheceram a vítima em uma pista de skate. Eles tinham amizade e teriam convidado Ariane para lanchar, já com a intenção de cometer o crime.
De acordo com as investigações, Raíssa queria saber se tinha algum tipo de transtorno de personalidade e, para isso, ela precisava matar alguém para ver a sua reação, e por isso escolheram Ariane como vítima.
O corpo de Ariane Bárbara foi encontrado uma semana depois do crime, estava coberto por pedras e entulhos em uma área de mata no Setor Jaó, em Goiânia. Os acusados foram presos e a adolescente apreendida cerca de 20 dias após o crime.
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