Cidades

Economia Criativa: quando a cultura vira motor de Desenvolvimento

Redação Online

Publicado em 21 de maio de 2025 às 10:52 | Atualizado há 7 horas

Num mundo cada vez mais conectado e movido pela inovação — somado ao talento natural do povo brasileiro — a criatividade se tornou uma ferramenta poderosa de desenvolvimento econômico e social. E não poderia ser diferente: a economia criativa é a soma de cultura, tecnologia, conhecimento e empreendedorismo. É um setor que transforma ideias em negócios, cultura em oportunidade e talento em renda. Esse movimento tem mudado a vida de muita gente no Brasil e no mundo, movimentando bilhões por ano e, o mais importante, colocando as pessoas no centro da economia.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a economia criativa representa cerca de 3% do PIB global e tem mostrado uma resiliência impressionante mesmo diante das crises econômicas. Já a UNESCO aponta que esse setor gera empregos para cerca de 30 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que aproximadamente 7,5 milhões de pessoas estejam diretamente envolvidas nesse universo criativo. Cidades que apostam em políticas públicas voltadas à criatividade conseguem atrair talentos, fomentar o turismo, gerar empregos e valorizar a cultura como um ativo estratégico.

É o caso de Senador Canedo, que tem se destacado nesse cenário. A cidade vem fortalecendo a economia criativa por meio de várias ações — como a parceria com a Fundação Roberto Marinho, que trouxe para o município nove laboratórios do projeto CO.LIGA. A iniciativa conecta juventudes criativas a oportunidades de formação, trabalho e renda, promovendo inclusão e geração de oportunidades. É assim que Canedo mostra na prática como criatividade e políticas públicas bem pensadas podem andar juntas e transformar realidades.

Investir em economia criativa é investir em gente, no poder transformador da cultura. Quando a gente une saberes tradicionais com inovação, abre espaço pra construir novas possibilidades de futuro — mais inclusivo, mais sustentável e mais humano.

O futuro da economia não é só digital. É criativo. E ele já começou.

Texto: Lucas Rodovalho – Secretário Mun. de Inovação Tecnológica de Senador Canedo

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