![Imagem ilustrativa da imagem Homem é preso em flagrante por queimar namorada com óleo quente](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/Artigo-Destaque_00126142_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2FArtigo-Destaque_00126142_00.png%3Fxid%3D588147%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721214945&xid=588147)
Um homem de 22 anos foi preso em flagrante na última quarta-feira (19) em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana da capital, suspeito de torturar, perseguir e queimar sua namorada com óleo quente. A vítima, que é menor de idade, sofria agressões sempre que se recusava a ter relações sexuais com o agressor.
De acordo com a Polícia Civil, a adolescente vivia em uma união estável com o suspeito e era impedida de falar com seus familiares e de sair de casa sozinha. Além disso, o homem realizava sessões de tortura, queimando a namorada com objetos quentes e agredindo-a fisicamente.
No último sábado (15), o suspeito queimou a vítima com óleo quente, e ela conseguiu fugir para a casa de parentes. A partir desse momento, passou a receber mensagens ameaçadoras do agressor, que chegou até a ir até a casa onde ela estava abrigada. A família da menor decidiu denunciar o ocorrido à polícia.
Durante as investigações, a polícia descobriu que uma mulher abrigou o suspeito em sua casa e também foi presa, acusada de favorecimento pessoal. Ela teria enviado mensagens falsas para a vítima, informando que o agressor havia deixado a cidade, numa tentativa de enganar as autoridades.
![Homem é preso em flagrante por queimar namorada com óleo quente](https://cdn.dm.com.br/img/inline/120000/412x0/inline_00126142_00-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00126142_00.jpg%3Fxid%3D588150&xid=588150)
O suspeito já possui passagens por crimes como tráfico de drogas, posse de droga para consumo, injúria, ameaça e posse irregular de arma de fogo. Além disso, ele responderá pelos crimes de tortura, perseguição, desobediência, desacato e resistência, combinados com a Lei Maria da Penha. Segundo a Polícia Civil, os crimes contra a namorada ocorriam principalmente quando ela se recusava a ter relações sexuais com o agressor ou a realizar afazeres domésticos.
O nome do suspeito não foi divulgado e a defesa dele não foi localizada para se posicionar sobre o caso, até o momento desta atualização.