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Homem que matou mãe e filho e os jogou em lote baldio é condenado a 24 anos

O crime ocorreu em julho deste ano, ele foi condenado por feminicídio, homicídio e ocultação de cadáver

Reprodução/Redes sociais Reprodução/Redes sociais

A Justiça decidiu, na última quarta-feira, 22, a condenação de Benjamin de Araújo, de 53 anos, em 24 anos de reclusão em regime fechado. Ele matou a esposa Joicemeire Conde Cardoso, de 39 anos, e o filho dela, João Vitor Conde, de oito anos, e escondeu os corpos em um sofá e os jogou em um lote baldio. O crime ocorreu em Itapirapuã, no oeste goiano.

A decisão é do juíz Joviano Carneiro Neto, presidente do Tribunal do Júri, em Itapirapuã. O crime ocorreu em julho deste ano, Ele foi condenado por feminicídio, homicídio e ocultação de cadáver.

Na época, o delegado Gustavo Barreto, afirmou que testemunhas confirmaram que eles haviam passado o dia juntos e consumiram bebida alcoólica. Em um certo momento, teria começado uma brincadeira de mau gosto entre eles, o que se agravou e ele teria agredido as vítimas em casa.

Histórico de agressões

Em outubro de 2020, Joicimeire denunciou à Polícia Militar que havia sido agredida por Benjamin. Ela narrou que no dia 25 daquele mês, ele saiu para comprar uma caixa de cerveja às 9h da manhã. Ela, então, o questionou o motivo de por que "beber tão cedo", e foi a partir daí que as agressões começaram.

“Ele começou a desferir xingamentos do tipo ‘puta, vagabunda, você não fale nada’, disse que o lanche comprado era para ele e começou a agredi-la com socos, murros, a jogou na parede e puxou os braços dela, ocasionando lesões”, constou o boletim de ocorrência.

Após levar a vítima a um hospital para exames, a Polícia Militar prendeu o suspeito em flagrante. Embora tenha sido ofertada uma fiança de mais de R$ 2 mil, o suspeito optou por não pagar e foi liberado após uma audiência de custódia no dia seguinte.

Em 4 de novembro do mesmo ano, Benjamin foi indiciado pela Polícia Civil por agredir Joicimeire, conforme confirmado em um relatório médico. Ele também informou à polícia que anteriormente havia sido condenado a mais de 10 anos de prisão por estupro e, no momento da agressão, estava cumprindo pena.

Em fevereiro de 2021, Benjamin foi denunciado pelo Ministério Público por atacar repetidamente sua parceira de mais de um ano. A Justiça, em março do mesmo ano, o MP aceitou a denúncia e nomeou um defensor público para representar o réu, que não tinha um advogado.

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