![Foto: (Divulgação/PCDF)](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/Artigo-Destaque_00127637_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2FArtigo-Destaque_00127637_00.png%3Fxid%3D597367%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721221450&xid=597367)
Após uma investigação nesta quarta-feira, 23, a Polícia do Distrito Federal (PCDF), prendeu um jovem de 18 anos suspeito de "escravizar" e induzir as vítimas a cometerem automutilação.
De acordo com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), as vítimas enviavam material pornográfico para o suspeito através das redes sociais e eram obrigadas a chamarem ele de "mestre".
O estupro virtual liderado pelo investigado, exigia vídeos com conteúdos sexuais, e que as vítimas escrevessem palavras utilizando navalhas no próprio corpo.
Segundo os investigadores, o jovem era aluno da Universidade Federal da cidade e usava o computador da própria instituição para divulgar o material criminoso.
A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito que fica localizada no Recanto das Emas (DF). Lá os agentes encontraram conteúdo pornográfico infanto-juvenil, que estavam armazenados em equipamentos de informática.
O jovem foi preso em flagrante e de acordo com a investigação, ele é filho de um bombeiro militar, por isso a Corregedoria do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), participou da operação.
Caso seja condenado, o suspeito deve responder por armazenamento de pornografia infantil, registro não autorizado de intimidade sexual, induzimento à prática de automutilação e suicídio e estupro na modalidade virtual e pode pegar até 17 anos de prisão.