Cidades

Mulheres são presas suspeitas de extorquir idoso em Goiânia

Maris Assis

Publicado em 2 de setembro de 2020 às 10:49 | Atualizado há 4 meses


Em análise do aparelho celular de Ranielle, foi constatado que ela mantém diversos relacionamentos com homens geralmente mais velhos, sempre informando, em algum momento da conversa, que estava grávida, com o fim de posteriormente utilizar o fictício aborto como meio de extorsão.



A prisão

As autoras foram presas no apartamento de Ranielle, em Goiânia. Caio Magno foi levado à Deic e interrogado. Porém, não foi preso por não se encontrar em situação de flagrante delito.

As duas mulheres presas foram custodiadas na Delegacia Estadual de Capturas (Decap). A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo Poder Judiciário após audiência de custódia. Com isso, as investigadas foram encaminhadas à Casa de Prisão Provisória (CPP).

Ranielle Ferreira de camisa branca e Alberlice Barbosa de vestido vermelho sendo conduzidas pela Polícia Civil de Goiás



Duas mulheres – Ranielle Ferreira da Silva, 24 anos, e Alberlice Barbosa dos Santos, de 55 anos – foram presas na última segunda-feira (31/8) por policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) suspeitas de extorquir mais de R$ 400 mil reais de um idoso, em Goiânia.

De acordo com as investigações, Ranielle conheceu a vítima, de 72 anos, em um bar de Goiânia (GO), em 2018, e começou um relacionamento com ele. Em outubro de 2018, a suspeita informou falsamente a vítima que estava grávida e que havia feito um aborto, de forma que precisava de dinheiro para custear o tratamento médico. Caso não fosse atendida, iria levar a vítima até as autoridades e acusá-lo de consentimento no fictício aborto. Amedrontado, o idoso começou a repassar constantemente dinheiro para Ranielle.

A suspeita, após um tempo, teria criado um perfil falso no whatsapp com outro número e se apresentado como “Divino”, suposto capitão da Polícia Militar e seu tio. Com isso, as extorções passaram a ser feitas através desse contato de forma ainda mais violentas, com ameaças de morte caso a vítima não repassasse dinheiro para o pretenso tratamento médico.

Alberlice, diarista de Ranielle, passou a fazer parte do esquema criminoso em 2019. Ela se apresentava como cuidadora durante o tratamento médico e teria exigido dinheiro para custear o tratamento, sob pena de autorizar “Divino” a matar ou prender a vítima.

Também teria participado das extorsões Caio Magno Mariano Ferreira, 38 anos, pessoa que mantinha um relacionamento com Ranielle e enviava mensagens de ameaça para a vítima, bem como recebia valores em sua conta.



A vida de Ranielle

Ranielle que não possui nenhum tipo de ocupação ou trabalho, passou a se manter através dessa extorsão que durou cerca de dois anos. O dinheiro do golpe era utilizado para ter uma vida confortável, em um apartamento em Goiânia, e foi utilizado em cirurgias plásticas, tratamentos cosméticos, compra de eletrônicos, celulares de última geração, bolsas e sapatos.

A suspeita ostentava nas redes sociais postando fotos em lugares caros, tomando champanhe, cerveja e curtindo a vida que mantinha devido mensagens de ameaças que eram enviadas diariamente à vítima em busca de dinheiro, sendo os pagamentos feitos através de cheques, transferências bancárias, depósitos e em espécie. Confira abaixo algumas imagens:




Em análise do aparelho celular de Ranielle, foi constatado que ela mantém diversos relacionamentos com homens geralmente mais velhos, sempre informando, em algum momento da conversa, que estava grávida, com o fim de posteriormente utilizar o fictício aborto como meio de extorsão.



A prisão

As autoras foram presas no apartamento de Ranielle, em Goiânia. Caio Magno foi levado à Deic e interrogado. Porém, não foi preso por não se encontrar em situação de flagrante delito.

As duas mulheres presas foram custodiadas na Delegacia Estadual de Capturas (Decap). A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo Poder Judiciário após audiência de custódia. Com isso, as investigadas foram encaminhadas à Casa de Prisão Provisória (CPP).

Ranielle Ferreira de camisa branca e Alberlice Barbosa de vestido vermelho sendo conduzidas pela Polícia Civil de Goiás


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