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Vereadores são suspeitos de participar de esquema de grilagem de terras

Escândalo envolve políticos, uso do poder público, ameaças de morte e fraude de documentos de falecidos

O Ministério Público de Goiás (MPGO) investiga um esquema de grilagem de terras em Formosa. De acordo com as informações divulgadas as investigações já duram aproximadamente seis meses e foram analisados nesse período escrituras, interceptações telefônicas, além de outras provas que culminaram com o pedido dos mandados de busca e apreensão e o decreto de prisão preventiva de um dos envolvidos.

O grupo de 13 pessoas físicas e jurídicas, são suspeitos por grilagem, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa. O caso chegou ao conhecimento do MP quando o verdadeiro dono de dois lotes de Formosa percebeu uma fraude na documentação de venda das terras.

D’Artagnan Costamilan, empresário de 74 anos, alvo do pedido de prisão, está foragido, ele usava do alto poder financeiro para atos de corrupção envolvendo agentes públicos. Três ex-vereadores, suspeitos de legislarem e atuarem em benefício exclusivo do empresário, também estiveram na mira da operação.

De tanta influência que D'Artagnan tinha ele conseguiu até alterar o Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Formosa para criar uma comissão inédita, em 2017. Quando na ocasião foi criada uma comissão fantasma, que não produzia nenhum documento referente aos anos de 2017, 2018, 2020, 2021, 2022, 2023, informado pela Câmara.

Além dos três vereadores que participaram da Comissão, Wenner, Almiro e Jurandir, também se associaram à ela, o advogado da Nossa Casa, Nilson Ribeiro dos Santos, o então procurador da Prefeitura de Formosa, Alessandro Oliveira, e Cláudio Thomé, que trabalha como agrimensor, a profissão que determina os limites legais das propriedades, e estaria a serviço de D’Artagnan.

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